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Iniciativas e negócios que estão impactando positivamente pessoas e o meio ambiente

Patrícia Rodrigues
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Bens e serviços que geram valor não só comercial, mas impactam positivamente as pessoas e o meio ambiente

Criar um produto, marca ou ação e, por meio de valores, ajudar as pessoas ou minimizar os problemas da sociedade. Essa pode ser uma das definições do empreendedorismo social, uma tendência (forte) que não só produz bens e serviços que possam gerar lucro, mas também traz outros benefícios. Entre o segundo e terceiro setor, o empreendedorismo social propõe novas alternativas para solucionar problemas e pode utilizar o marketing de causa como uma das ferramentas para trabalhar esse propósito.

Na área de sustentabilidade, por exemplo, muitos especialistas colocam que a tecnologia pode ser uma grande aliada na diminuição da nossa pegada (rastro do homem no meio ambiente) — desde que já nasça pensando em critérios sociais e ambientais.  “Isto é, não uma tecnologia para resolver os problemas dos consumidores, fábricas e indústrias, mas que agregue valor às pessoas”, explica Marcus Nakagawa, coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental. “Há a tecnologia para minimizar os impactos já existentes, como o carro o elétrico, e aquelas que já nascem com um objetivo social. Um bom exemplo desse último é o aplicativo brasileiro Hand Talk, que converte textos, imagens e áudio para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).”

Confira algumas outras iniciativas que estão fazendo a diferença:

Setor têxtil: a Adidas ampliou a produção de calçados contendo resíduos plásticos retirados dos oceanos e desenvolveu seu primeiro tênis 100% reciclável, o FUTURECRAFT.LOOP, próprio para corrida e feito com um único tipo de plástico desenhado para retornar ao seu ciclo.

No Brasil, a marca Moleca lançou uma linha de calçados ecoeficientes, produzida com materiais que seriam descartados. Os tecidos dos novos modelos são confeccionados a partir de retalhos de malhas e embalagens PET, e os solado feitos com fibra de coco 100% nacional.

Reciclagem: Boomera — o negócio de economia circular e inclusiva une indústria, meio acadêmico e agentes ambientais para reciclar resíduos considerados difíceis e transformá-los em matéria-prima ou novos produtos.

Alinhadas com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU: apoiados por empresas e fundações para melhorar saúde, bem-estar, educação, promover água potável e saneamento, igualdade de gênero, energia, trabalho, entre outras questões.

Exemplos: Carambola (startup criada em 2013, alia educação, tecnologia e inclusão social em programas de formação profissional que visam aumentar a diversidade nas empresas de TI), PretaHub (plataforma aceleradora do empreendedorismo negro no Brasil) e Amigos do Bem (organização e negócio de impacto social no sertão brasileiro, por meio de programas de geração de renda, substituição de moradias insalubres, melhoria na educação e saúde, além de profissionalização).

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Patrícia Rodrigues

Jornalista colaboradora do Trendings.

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