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Startups e grandes empresas: uma parceria em que todo mundo ganha

Patrícia Rodrigues
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De um lado, organizações tradicionais buscando agilidade e inovação. Do outro, startups que querem investimentos, consultoria e capacitação

Com estruturas mais complexas e cultura consolidada, organizações tradicionais têm mais dificuldade de implementar mudanças ante às exigências do mercado — algo que as startups fazem com muita agilidade. Por isso, uma das estratégias de inovação das grandes empresas é absorver a inteligência e a cultura comuns às startups. Como? Se aproximando dessas empresas com programas de parceria e instalando algumas de suas áreas em coworkings.

“É a terceirização do processo de inovação— seja em um departamento específico da empresa ou operando de forma separada. Em contrapartida, as grandes organizações oferecem às startups, além do aporte financeiro, estrutura, consultoria e capacitação necessárias ao ciclo de inovação”, explica Caio Bianchi, coordenador do DB Lab (Digital Business Lab) da ESPM.

A inovação não pode parar

Em todo o mundo, startups com potencial de crescimento recebem aportes milionários e passam por aceleradoras e incubadoras de grandes empresas. Algumas delas vão tão bem que acabam se tornando unicórnios (negócios avaliados em US$ 1 bilhão ou mais).

“Um grande desafio de uma startup quando está crescendo (tornando-se uma grande empresa) é manter a liquidez para transformar seu modelo de negócio — escalável —para efetivamente ser um negócio que lucra”, explica Bianchi. “Um exemplo é o Uber, que é escalável, porém ainda não traz margem de lucro e opera ainda no vermelho. Mesmo “grande” e lucrando, atitudes como entrega rápida e atendimento humanizado continuam superválidas, fazem parte do foco! Afinal, foram elas os grandes diferenciais desse modelo e que fizeram o negócio dar certo.”

No entanto, alguns fatores podem barrar o processo de inovação desse modelo de negócio, levando à morte das startups. “Problemas de gestão, que vão da falta de capital à baixa profissionalização, e a demora na entrega da solução para o mercado são os principais motivos.”

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Patrícia Rodrigues

Jornalista colaboradora do Trendings.

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