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É possível voltar ao mercado de trabalho depois de uma experiência como empreendedor?

Adriana Gomes
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Retornar ao mercado depois de uma experiência no empreendedorismo pode gerar alguma insegurança, mas cabe ao profissional depurar a sua experiência e transformá-la em aspectos positivos para o futuro empregador

Empreender é uma experiência bem desafiadora e nem sempre o fato de não ter sido bem sucedido, pode significar fracasso absoluto. Certamente serve para aumentar o autoconhecimento e ampliar a visão da gestão de uma empresa, independente do tamanho.

Retornar ao mercado depois de uma experiência no empreendedorismo pode gerar alguma insegurança, mas cabe ao profissional depurar a sua experiência e transformá-la em aspectos positivos para o futuro empregador. Essa é uma lição importante.

Muitas pequenas empresas não vão pra frente, porque a pessoa não tem perfil e nem as competências para gerenciar um negócio como um todo, mas pode ser excelente profissional na área em que atua. Então essa atividade vai dar visão de negócio, visão sistêmica e isso enriquece o currículo de qualquer um só é preciso convencer o entrevistador disso.

O selecionador poderá ter várias dúvidas sobre o desempenho do profissional e caberá ao candidato apresentar suas competências, aprendizado e importância de suas experiências para o futuro empregador, no momento da entrevista e mesmo antes, quando está se elaborando o currículo.

O que acontece, é que em função da percepção de ter fracassado em seus empreendimentos, nem sempre a pessoa consegue avaliar os aspectos positivos da experiência e age de maneira negativa diante da vivência.

Outro aspecto que pode deixar o selecionar em dúvida quanto a contratação, diz respeito a subordinação. Será que alguém que foi empreendedor no próprio negócio será bom subordinado a um gestor? Será que se adaptará a condição da hierarquia?

A entrevista será a oportunidade para demostrar maturidade profissional, de convencer que, como ex-empreendedor, ele compreende muito bem a importância de um time coeso e que nesse período adquiriu outras competências que podem somar nessa nova oportunidade tais como: habilidade de negociação, de relacionamento interpessoal em diversos níveis, iniciativa, criatividade, domínio de processos e procedimentos – que  todo empreendedor acaba desenvolvendo – em menor ou maior grau.

Não esquecer que, apesar de não ter sido um sucesso, houve algumas vitórias e conquistas e, se for relevante para a posição que se esteja pleiteando, vale a pena ressaltar os resultados alcançados.

Demostrar que foi uma experiência enriquecedora, mas que fazer parte de um time pode ser mais estimulante do que ter o próprio negócio.

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Adriana Gomes

Professora e coordenadora da Integração Nacional das áreas de Carreiras da ESPM. É orientadora de carreira com mais de 25 anos de experiência na área. Há 17 anos à frente do site e da Consultoria em Gestão Estratégica de Carreira e Desenvolvimento de competências para liderança e gestão www.vidaecarreira.com.br.

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