O primeiro dia da volta ao escritório depois da pandemia deixou claro para a maioria das pessoas o quanto perdemos do nosso “jogo de cintura”, do nosso traquejo social no trabalho. O desconforto e um certo ar titubeante, de não sabermos muito bem como proceder, foram o mínimo que os relatos trouxeram. Muitos, ainda que já tenham voltado há algum tempo, ainda admitem um certo pânico, uma certa “bronca” do colega que tira a máscara a todo momento e uma vontade enorme de voltar para casa.
Imagine como será a brincadeira do amigo secreto nesse contexto… Eu recomendo: deixe de imaginar e se joga! Isso mesmo: quer oportunidade melhor para reconstruir pontes, reatar relações e retomar a intimidade profissional do que uma brincadeira como essa?
Explico: é a chance de tirarmos mais um pouco nossos narizes do curto horizonte visível de quando temos o nariz afundado em nossos próprios umbigos – ou problemas, dúvidas, ansiedades. Em um ambiente de “brincadeira”, no qual obrigatoriamente temos de pensar no “outro”, nem que seja brevemente até decidir qual será o presente, avançamos em direção a algum tipo de “normalidade”, de retomada do que ficou congelado por mais de um ano e nove meses.
Claro que a brincadeira em si não tem o condão de, por si, resolver tudo. Mas pode ser uma chave para destravar as muitas trancas que criamos nesse tempo que, oxalá, está ficando para trás.
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