Conheça as 9 soft skills mais desejadas pelas empresas em 2023

Tão importante quanto habilidades técnicas, as chamadas soft skills terão um papel fundamental no desenvolvimento de sua carreira em 2023. Mas em quais deles focar, aprimorar ou desenvolver? Essas respostas são um dos destaques do Guia Salarial 2023 da Robert Half, trabalho desenvolvido por uma das maiores consultorias de recrutamento especializado do mundo.

Basicamente, a lista da Robert Half reflete com precisão o momento do mercado, que valoriza cada vez mais habilidades pessoais que, segundo o próprio relatório, “transcendem as habilidades técnicas”.

Essa é a soft skill hors-concours na visão dos empregadores com 32% de citações. A melhor tradução dessa expectativa passa por quatro capacidades básicas: escuta ativa de seus colegas, realmente considerar ideias e preocupações, contribuir para um ambiente de trabalho positivo e acolhedor e considerar as instruções dos team leaders.    

Saber expressar de modo efetivo, com clareza e objetividade (sejam suas ideias compartilhando informações ou sua visão) é apenas 50% dessa soft skill: saber ouvir e absorver ideias e informações que chegam até você são os outros 50% mais do que desejados.

28% dos contratantes, segundo a pesquisa, consideram essa soft skill uma das principais – especialmente para candidatos sêniores, pois acaba se tornando um elemento de diferenciação em relação aos profissionais mais juniores.

Basicamente espera-se que o entusiasmo seja notável – mesmo em pessoas mais tímidas ou “retraídas”. Não confundir características pessoais com habilidades pessoais: ninguém precisa estar no “220” o tempo todo para efetivamente ter motivação. Essa é uma energia que precisa estar a serviço do resultado do grupo e da empresa.

Em tempos de ESG, o item governança depende, basicamente, de pessoas que coloquem a cultura da empresa em prática em todos os níveis e em todos os momentos. Demonstrar postura ética se tornou um item valiosíssimo na vida das empresas.

Não existe mar calmo ou maré mansa na vida corporativa: adversidades de naturezas e intensidades distintas são parte do cotidiano. Como manter tudo funcionando enquanto o barco está balançando ao sabor do imprevisto (ou melhor, de momentos de pequenas e grandes crises)? Essa é a capacidade buscada, que vem da habilidade de superar esses momentos e se reinventar. Algo como “trocar o pneu com o carro andando”.

Como as empresas entendem essa soft skill? Basicamente como a capacidade de rapidamente reconhecer e se adaptar a mudanças de cenário ou de demandas. Ou seja: oferecer proatividade quando o micro ou o macroambiente de negócios passam por alterações de natureza interna ou externa. No sentido inverso, os profissionais também esperam flexibilidade das empresas… E essa parece ser a palavra de ordem em 2023. Refletindo o momento de mercado aquecido para profissionais qualificados, em que basicamente o número de vagas oferecidas empata com o de candidatos ideais com baixo índice de desemprego, esse fato aumenta o poder de negociação de quem busca uma colocação. Entram em cena os desejos por modelos de trabalho com horários flexíveis com ênfase na modalidade híbrida, por exemplo.

A postura de quem se vê como “sócio” e protagonista da corporação, e que exerce no dia a dia sua capacidade de intraempreender, sugerir caminhos e soluções que levem à expansão dos negócios, faz toda a diferença.

Mais do que apenas reunir dados e informações, quem apresenta essa soft skill os estuda visando desenvolver análises que levem a tomadas de decisão mais conscientes – mas sem abandonar a intuição.

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