Uma das coisas que mais prejudicam as empresas e azedam seu ambiente corporativo é a tendência (ultrapassada) de “cuidar do seu quadrado”. Antigamente, esse comportamento era mais facilmente reconhecível pela frase “se não deu certo, não foi por minha causa: eu fiz o que era a minha parte”. Um pensamento mesquinho. E burro. Afinal, é o mesmo que se achar seguro em um bote inflável onde há um maluco com uma faca ameaçando furar o bote do lado oposto do qual se está…
Hoje, esse comportamento se sofisticou. Boicotar iniciativas das quais não participei (ou das quais não conseguirei colher louros). Insistir no poder de “vetar” algo só por ser o “mandachuva” do pedaço. Fazer corpo mole para entregar algo para um colega ou um grupo que não vive no seu “quadrado”. A lista não caberia neste texto.
Já é mais do que sabido que não há sucesso de uma pessoa só. A era do “eu ganho, a gente empata e você perde” acabou. Junto com empresas em que esse era o comportamento-padrão. As experiências de economia criativa e colaborativa mostraram que o barato é impedir que o maluco suba no bote – ou que ele sequer pense em furá-lo.
Espaços de coworking (muitos deles, como as iniciativas Inovabra e Cubo, de Bradesco e Itaú, respectivamente, ou o amplamente acessível Campus São Paulo, do Google). Projetos compartilhados, transformando antigos fornecedores em parceiros (de tecnologia, de conteúdo etc.). Casas divididas. A lista vai longe – e contando… Juntar equipes multidisciplinares, com talentos diversos, por um objetivo comum não é apenas um discurso bonitinho de treinamentos de RH com a alcunha de team work: estamos falando de feitos, experimentações e conquistas reais só possíveis em ambientes realmente de “nós ganhamos, nós empatamos e nós perdemos”.
Os donos dos quadrados rapidamente se tornaram lembranças do passado. Como corporações que insistiram em abrigá-los.
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