Pensar dentro de modelos tradicionais de trabalho literalmente é coisa do passado. Hoje, o mundo pede jogo de cintura e uma visão abrangente e fora da caixa. Nesse sentido, o design thinking é o melhor método para lidar com problemas. “Antigamente havia uma metodologia simplória para solucionar o que estava errado e sabemos que existem mais fatores e pessoas para se chegar à solução, e é aí que o design thinking entra”, explica Monica Lopes, consultora de projetos do Instituto Tellus, de São Paulo.
Esse método é uma forma de resolver problemas, desenvolver projetos ou produtos levando em conta todas as pessoas envolvidas nas diversas etapas do trabalho. A base de tudo é a empatia. Segundo Monica, é preciso construir empatia para gerar inovação. Dessa maneira, os indivíduos que estão no projeto precisam entender uns aos outros e os seus interesses para desenhar o que vai ser feito.
Se uma empresa tem um problema de logística, não basta analisar o que acontece nesse setor específico. É preciso compreender todos os processos anteriores ao transporte para encontrar a raiz do que não vai bem, que pode ser a insatisfação de um motorista com o salário ou a chefia. Então fica claro que o problema está na folha de pagamento ou na liderança, e não no setor de distribuição.
“O design thinking cria um formato para que todos entendam todos os processos que aconteceram, colocando as pessoas para falarem de igual para igual. Isso estabelece uma situação empática, facilitando a solução do problema”, diz Monica, explicando que o método também vai além e pode ser aplicado em um novo negócio.
Se uma pessoa pretende trabalhar no estilo “marido de aluguel”, ela pode pensar em uma maneira de inovar nesse nicho, já que muita gente presta serviço em domicílio. O design thinking ajuda esse pequeno empreendedor a pensar em como ser diferente, a partir de perguntas como: que pessoas ainda não foram atendidas com esse trabalho e como posso atendê-las? Desses questionamentos podem surgir soluções criativas como ser marido de aluguel que atua exclusivamente com clientes LGBTQI+, que podem se sentir mais à vontade em contratar alguém que não os discriminará.
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