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CEO à distância: uma nova tendência no mundo corporativo?

Giancarlo Alcalai
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Morar longe da sede está se tornando mais comum no mercado corporativo. Entenda motivos para essa mudança e conheça desafios para CEOs e empresas

A prática de CEOs trabalharem remotamente, longe da sede de suas empresas, está se tornando cada vez mais comum no cenário corporativo global. Essa tendência, impulsionada por diversos fatores, como a digitalização, a pandemia de COVID-19 e a busca por maior flexibilidade, está redefinindo a forma como as empresas são lideradas.

Conheça empresas com CEOs à distância

A lista foi feita com base em uma matéria publicada pela Bloomberg Línea:

Starbucks

A sede da Starbucks fica em Seattle, Washington. Mas Brian Niccol, que foi nomeado CEO da empresa em agosto, vive na Califórnia. Ou seja, não mora na mesma cidade nem no mesmo estado da empresa – uma tendência entre líderes de alto escalão que vivem a uma distância de avião.

Victoria’s Secret

O mesmo ocorre na Victoria’s Secret, com sede em Columbus, Ohio, que nomeou em agosto uma nova CEO, Hillary Super, baseada em Nova York. O movimento contrasta com a tendência de retorno ao escritório.

Boeing

A sede corporativa da Boeing é em Arlington, Virgínia. Mas Kelly Ortberg, que se tornou CEO da empresa em julho, fica em Seattle, onde pode supervisionar o centro crítico de fabricação do 737. Uma escolha estratégica, já que a empresa está passando por um grande esforço para melhorar a qualidade após uma quase catástrofe em voo no início deste ano.

United Airline

Scott Kirby, CEO da United Airlines Holdings, divide seu tempo entre sua residência em Dallas e a cidade de Chicago, onde fica a sede da companhia.

Veja fatores que contribuem para essa mudança

  • Pandemia de Covid-19: a necessidade de isolamento social acelerou a adoção do trabalho remoto em todos os níveis de uma organização, incluindo a alta liderança.
  • Digitalização: o avanço das tecnologias de comunicação e colaboração online tornou possível gerenciar equipes e tomar decisões complexas à distância.
  • Talento global: as empresas buscam os melhores talentos, independentemente de sua localização geográfica. O trabalho remoto permite acessar um pool de candidatos mais amplo.
  • Flexibilidade: a possibilidade de trabalhar remotamente oferece maior flexibilidade tanto para os CEOs quanto para as empresas, permitindo conciliar vida profissional e pessoal de forma mais equilibrada.
  • Custos: a redução de custos com infraestrutura e viagens corporativas é um atrativo adicional para muitas empresas.

Desafios para os CEOs e as empresas

  • Cultura organizacional: o trabalho remoto pode afetar a cultura organizacional, tornando mais difícil construir relacionamentos e promover a colaboração entre os membros da equipe.
  • Produtividade: é preciso garantir que os CEOs remotos tenham as ferramentas e o suporte necessários para manter a produtividade.
  • Tomada de decisões: as decisões estratégicas podem ser mais complexas quando os líderes estão fisicamente distantes.
  • Isolamento: CEOs remotos podem se sentir isolados e desconectados da equipe e da cultura da empresa.
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Giancarlo Alcalai

Giancarlo Alcalai, é Partner da Boyden Global Executive Search, lidera as práticas de Produtos de Consumo, Saúde, Aviação, Educação e Conselhos de Administração. Possui uma carreira internacional ocupando cargos de alto nível em conceituadas instituições, como GOL Airlines, Electrolux, Bayer, Pernod Ricard, Unilever, Ambev e Coca Cola. É Conselheiro de Administração e Consultivo em empresas no Brasil, EUA e Bolívia e professor do MBA Executivo em Marketing da ESPM.

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