Uma carteira de investimentos bem elaborada não deve objetivar somente rentabilidade, esse deve ser um dos atributos esperados de um bom portfólio. Mas, mais do que isso, espera-se que ela converse com os objetivos de vida e o perfil do investidor. De nada adianta eu copiar a carteira de investimentos do meu vizinho porque ele é rico, ou da minha professora porque ela é uma referência importante para mim. Um bom investimento tem de passar por uma conversa sincera sobre tolerância a riscos e planos, e esses pontos devem ser revistos de tempos em tempos, porque ao contrário do homo economicus, nossas preferências são instáveis.
Uma boa carteira precisa ter uma diversificação dos ativos, de acordo com o planejamento financeiro do investidor para curto, médio e longo prazo. Os ativos tradicionais com baixo risco devem fazer parte da carteira, independentemente do perfil do investidor. Nesse caso, os pesos dos ativos que embutem mais ou menos riscos é que vão variar. Para a reserva de emergência, ativos com liquidez como papéis de renda fixa pós fixados, por exemplo, são recomendados, podendo ser títulos púbicos do governo ou CDB´s de bancos por exemplo.
Para médio prazo pode-se incluir nessa cesta produtos com um pouco mais de risco que buscam maior rentabilidade, como papéis atrelados à inflação ou à variação cambial, ou mesmo reduzir a liquidez em troca de um maior retorno, como títulos pré-fixados, LCA´s (Letra de Crédito do Agronegócio), LCI´s (Letra de Crédito Imobiliário) e Fundos Imobiliários, por exemplo.
Já para um prazo mais longo, uma parte do patrimônio pode ser diversificada em ações de empresas mais maduras e novas, muitas até atreladas ao mercado digital. Atualmente, existem interessantes ativos associados as plataformas de games que não lidam somente com jogos, mas também com plataformas de streaming como Netflix, Zoom e o bilionário mundo dos eSports (competições online de jogos eletrônicos).
Um outro ativo interessante que busca rentabilidade é o atrelado ao cannabidiol, também conhecida por maconha medicinal. É um mercado rico em oportunidades, que busca, através da descriminalização da maconha, expandir o uso do ativo medicinal. O mercado está em franca expansão, mas ainda é extremamente volátil. Cruzar com a desinformação e legislação mais conservadora podem ser barreiras.
Entretanto, em diversos países, entre eles o Canadá, ou em vários estados norte-americanos, o uso da maconha, tanto medicinal quanto recreativo, já foi liberado, trazendo enormes receitas fiscais para o governo e o barateamento do medicamento para famílias que necessitam dele para o tratamento comprovadamente eficaz de patologias que afetam o bem-estar de crianças, adultos, idosos e até de animais.
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