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11 informações que você não precisa colocar no currículo

Patrícia Rodrigues
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Coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM explica por que algumas informações são desnecessárias ou não fazem sentido atualmente  

O pontapé inicial em busca de uma colocação ainda é o currículo. Afinal, esse documento será o “teaser” da sua campanha para apresentar suas habilidades ao mercado, despertando a curiosidade e interesse do recrutador. Embora os processos venham mudando — por meio de plataformas especializadas que facilitam a inclusão das suas informações — ser objetivo pode ser um dos grandes desafios na hora de elaborar esse documento de apresentação. E quanto melhor a síntese, mais eficaz — desde que alinhada à oferta da vaga.   

Entre as informações essenciais, estão contatos, objetivo, qualificações, formação acadêmica, idioma, cursos e histórico profissional. Porém, com uma vida profissional longa (ou nem tanto assim) você pode cair na tentação de “turbinar” o seu currículo com “mentirinhas” que nem devem ser cogitadas! (sim, 75% dos brasileiros mentem no currículo, de acordo com pesquisa da DNA Outplacement) e até mesmo com a famosa “enrolação” com o intuito de “encher páginas”, especialmente quando faltam experiências.   

Além dessas duas atitudes, a professora Adriana Gomes, coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM, explica que nem tudo deve fazer parte do seu currículo. Confira 11 itens que você pode excluir: 

“Curriculum vitae” como título

Informação totalmente desnecessária (o propósito já é esse, não?). No cabeçalho bastam nome, telefone e e-mail — e mídias sociais se forem relevantes para a vaga.  

Estado civil, sexo ou se tem filhos

O objetivo é apresentar a sua vida profissional. Se tais questões vierem à tona, provavelmente serão em uma entrevista presencial.  

Lugar onde mora

Somente se isso for um fator explícito na contratação. Caso contrário, também é assunto para uma conversa ou entrevista presencial durante o processo de seleção.   

Número dos documentos

Desnecessário, ainda mais em conformidade com a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O mesmo vale para assinatura.  

Fotografia

No Brasil não é necessária, mas ainda utiliza-se nos Estados Unidos e em outros países.  

Trabalho voluntário/hobbies

Apenas fazem sentido para candidatura se a empresa tem como valor essas informações dentro do seu perfil. Ninguém precisa saber o que você faz nas horas vagas.  

Trabalhos anteriores ao período de dez anos

Somente coloque os alinhados à vaga. Priorize as informações que agregam valor ao que o recrutador precisa.  

Cursos anteriores ao período de dez anos

Existem conhecimentos que não fazem mais sentido para o mercado. Especialmente, cursos de tecnologias que nem existem mais.  

Peso/altura

A não ser que você seja modelo! Ou qualquer outra profissão em que essas informações sejam essenciais (risco para a atividade em questão, por exemplo).  

Excesso de páginas ou de minutos

Se for texto, no máximo duas páginas (word ou PDF). Já os videocurrículos, devem ter entre um e três minutos. Não importa se você tem dois ou trinta anos de experiência.  

Termos autoelogiosos

Lutador, pensar fora da caixa, sinergia, proativo são alguns deles.  

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Patrícia Rodrigues

Jornalista colaboradora do Trendings.

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