Metaverso: o que é e como funciona
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Tecnologia apontada como o futuro do Facebook já é realidade na indústria dos games
A palavra ‘metaverso’ ganhou destaque em todo o mundo depois que Mark Zuckerberg mudou o nome do Facebook e anunciou um investimento de US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 250 milhões) para a criação de um universo virtual. A decisão foi revelada durante o evento Facebook Connect 2021, que aconteceu em outubro do ano passado. Agora, a empresa que é dona das redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp chama-se Meta. Para entender o que esse conceito envolve, a equipe do Trendings conversou com Vince Vader, professor de Game Design da ESPM.
O que é o metaverso?
De acordo com o especialista, de maneira simplificada, o metaverso é um universo virtual que permite a conexão de várias pessoas ao mesmo tempo. “O metaverso é um ambiente habitável que vai além do mundo físico que vivemos”, explica Vader. Para ingressar e socializar neste ambiente 3D, o usuário precisará de dispositivos, como óculos VR e pulseiras inteligentes que captam movimentos. “A ideia de metaverso é que você possa interagir com outras pessoas”, complementa o professor.
Onde já é aplicado?
Um dos setores que mais investem nessa tecnologia é a indústria dos games. Entre os jogos interativos ou de construção de mundos que podem ser listados como bons exemplos do conceito de metaverso, o professor cita GTA, Fortnite e Minecraft. “São ambientes que permitem que muitas pessoas se conectem ao mesmo tempo para jogar ou, no caso do Fortnite, assistir a um show”, explica.
Metaverso do Facebook
Segundo informações divulgadas pela Meta, o metaverso da empresa de Zuckerberg será um espaço social, no qual será possível interagir, aprender, colaborar e jogar. Para viabilizar o acesso a esse novo mundo, a Meta está desenvolvendo tecnologias de realidade virtual, realidade aumentada e óculos inteligentes.
Nem tão novo assim
Apesar de ter ganhado fama recentemente, o conceito de metaverso não é novo. Segundo alguns estudiosos, a origem dessa palavra vem do livro Snow Crash, do autor norte-americano, Neal Stephenson. Porém, outras obras, como o livro Neuromancer, escrito na década de 1980 por William Gibson, também já trabalhavam com essa premissa.
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