Inovação

Com o metaverso, retomamos o contato de corredor, diz CEO da weme

Carolina Kia Takada falou sobre a experiência de implementar um universo virtual para uma equipe de 70 pessoas espalhadas pelo mundo, durante palestra no Future Summit 22

Com o desafio de preservar a cultura organizacional em um modelo de trabalho remoto, Carolina Kia Takada, CEO da consultoria de design e inovação weme, se inspirou no metaverso para criar um escritório virtual para sua empresa. Em uma palestra no Future Summit 22, evento universitário sobre carreira e inovação, realizado em parceria com a ESPM, ela deu detalhes sobre essa experiência.

“Eu precisei tombar um modelo de negócio que era 100% presencial e ir para um modelo de negócio remoto”, comentou a executiva sobre a repentina adoção do modelo home office durante o período de isolamento social devido a pandemia de covid-19.

Takada, que sempre se interessou por jogos, pensou que o metaverso poderia promover mais interações entre sua equipe e investiu na criação de um escritório virtual para a weme em uma plataforma digital. “A gente tem um escritório dentro do metaverso 2D. Eu tenho uma empresa com 70 pessoas, cada uma em um canto do mundo, e a gente roda projetos de inovação e design com as maiores empresas do Brasil 100% no remoto”, explicou a CEO.

De acordo com a executiva, com a migração para o ambiente virtual, os colaboradores de sua consultoria voltaram a se relacionar de maneira semelhante ao modelo trabalho presencial. “O metaverso, para nós, retomou um pouco aquele contato da trombada no corredor que a gente perdeu quando foi para o Zoom”, disse Takada. “Se você está caminhando com o seu avatar para ir da sala A para a sala B, de repente, você cruza com alguém e abre uma videochamada”.

Na opinião da CEO, o metaverso deve ser encarado como uma continuidade da experiência presencial. “No fim, nós somos seres humanos que temos os nossos avatares que nos representam em um contexto digital e a gente interage lá dentro”, explicou a executiva. “Com a realidade virtual, com a realidade aumentada, com a realidade mista, isso pode ser levado para um outro potencial”.

Metaverso como meio para a criação de novas profissões

Muito além de proporcionar outras formas de experiências virtuais, Takada também acredita que o metaverso pode ser um canal para a reinvenção de profissões já existentes e para a criação de novos trabalhos. “Quando a gente pensa nesse conceito de experiência imersiva digital, quase todas as profissões que temos hoje continuam existindo”.

O painel também contou com a participação de Adriana Gomes, coordenadora da área de Carreira e Mercado da ESPM, que apontou outras vantagens dos universos virtuais. “Eu diria até que o metaverso é como um LinkedIn muito melhorado, onde você pode ampliar o seu networking, entrar em contato com empresas que estejam dentro desse universo, conhecer pessoas”, disse a orientadora de carreiras.

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Carolina Ferraz

Repórter do Trendings

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