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6 dicas para sua empresa apoiar causas sem ser oportunista

Filipe Oliveira
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Tema foi debatido por COO da Reserva, gerente corporativa de reputação da Magalu, CEO da Mãe Terra e head de comunicação do Sistema B Brasil em painel no 3º Fórum de Marketing Relacionado à Causa

“A geração Z vem com uma visão de transformação. Isso passa a gerar na sociedade uma mudança de comportamento e começamos a pedir para as marcas se comportarem como agentes de transformação”. É o que afirmou Klebs Lucas, gerente de estratégia da Cause, ao abrir um painel sobre como as empresas respondem às exigências do consumidor contemporâneo no 3º Fórum de Marketing Relacionado à Causa, realizado pelo Instituto Ayrton Senna, Cause, Ipsos e ESPM, na ESPM-SP.

O painel mediado por Lucas contou com a participação de Flavia Pascowitch, head de comunicação, articulação e comunidades do Sistema B Brasil, Jayme Nigri, COO da Reserva, Ana Herzog, gerente corporativa de reputação da Magalu e Alexandre Borges, CEO da Mãe Terra. Os especialistas deram dicas para empresas que querem começar a abraçar causas. Confira a seguir:

Seja autêntico

“Tudo tem que começar com o coração, trazer a liderança de uma forma autêntica, se não pode virar oportunismo”, afirmou o CEO da Mãe Terra. “Esse mindset da liderança de só gerar valor para o acionista é efêmero, porque as pessoas estão percebendo que grana é importante, mas não é isso que vai trazer uma vida mais plena”.

Procure o Sistema B

“É um movimento de empresas e empresários que utilizam a força do seu negócio para resolver questões sociais e ambientais. São empresas que através dos seus negócios passam por um processo de mensuração de impacto, colocando o compromisso dos acionistas para considerar todos os seus stakeholders no contrato social”, explicou a head de comunicação do Sistema B Brasil. “É um processo que olha trabalhadores, clientes e consumidores. Acho que o movimento traz essa chancela de que é possível mudar o mundo através dos nossos negócios e alinhar lucro e propósito”.

Envolva todos na causa e crie metas

“Os propósitos têm que ser mais do que um quadro bonito na parede, tem que descer para a prática. O sistema B é ótimo para fazer uma reflexão e ver onde vão transformar o negócio”, sugere Borges. “Não acredito em um movimento de transformação gerido por um grupo pequeno de pessoas, tem que estar disseminado na organização. Uma das metas na Mãe Terra é saber de que forma aquela pessoa está contribuindo com as ações da empresa. É preciso transformar isso em modelo de gestão, onde avaliação de performance entra, com ações, indicadores”.

Escolha uma causa que você entenda

“Toda empresa entende de alguma coisa, no nosso caso [do Magazine Luiza] entendemos de mulher. Se você entende daquela causa, facilita muito, por mais espinhosa que seja”, disse a gerente corporativa de reputação da Magalu. “Todo mundo vai achar algo que tenha a ver com seu negócio, o que não falta no mundo é carência e necessidade, especialmente no Brasil”.

Não encare a causa como um negócio

“A causa tem que estar ligada ao propósito e cultura da empresa. Não faça porque vai gerar venda, porque o consumidor vai achar bonitinho. Tem que ser consistente”, comentou o COO da Reserva.

Divulgue o que sua organização está fazendo

“No Brasil temos uma coisa de quem faz o bem não pode falar. Nos EUA e Europa é sempre o contrário. Se depois de um tempo, é de verdade, tem consistência, qual o problema de falar? Por que não divulgar? Não pode divulgar quando é fake, só para gerar vendas”, afirmou Nigri.

Quer saber mais sobre marketing de causa? Assista ao vídeo do evento:

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Filipe Oliveira

Editor do #Trendings.

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