A negociação da proposta salarial é um dos momentos mais importantes de um processo seletivo. Um acordo ruim pode levar um candidato à insatisfação em pouco tempo de trabalho. Mas o quanto é possível negociar? Como conseguir a melhor proposta? Adriana Gomes, coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM, dá valiosas dicas para os candidatos. Confira a seguir:
Propostas salarias não são tiradas da cartola pelo selecionador. As ofertas são feitas seguindo a política de remuneração da empresa, considerando não apenas o salário nominal, mas também o pacote de benefícios oferecido pela organização.
Dificilmente um recrutador deixará de contratar um bom candidato por uma pequena diferença em relação ao que ele pede e a oferta inicial da empresa. Mas tenha em mente que costuma-se obter até 30% de aumento em relação à remuneração atual.
Não é raro candidatos serem orientados a aceitarem uma proposta inferior ao que desejam com a promessa de um aumento após alguns meses. Mas dificilmente um salário será revisto antes de um ano e meio ou dois anos. Por isso, tenha em mente que o momento de negociar é na entrada.
Ao ser questionado sobre sua pretensão salarial, diga uma faixa entre um valor mínimo e máximo, dentro da realidade do mercado. Isso ajuda o recrutador a manter você no processo seletivo e mostra que você tem flexibilidade para negociação.
Pedidos de salário fora da realidade podem tirar você de um processo seletivo. Uma pretensão salarial muito abaixo pode dar a impressão que você não é tão qualificado quanto diz. Já um pedido muito alto pode denotar falta de noção e sinalizar que você acha que é mais qualificado do que realmente é.
Quer saber mais sobre o assunto? Assista ao vídeo e confira a entrevista completa com a Adriana Gomes: