Negócios

3 curiosidades sobre a semana de quatro dias de trabalho

O que muda? Quem já adotou? Quais são os benefícios? Descubra essas e outras informações sobre o modelo de trabalho com três dias de folga

Questões como as formas de otimizar a produtividade de colaboradores e os meios para reduzir os custos administrativos dentro de uma empresa abrem espaço para outra discussão: a adoção de uma semana com apenas quatro dias de trabalho. Esse tipo de sistema tem chamado a atenção do mercado e promovido testes ao redor do mundo. Confira uma lista com curiosidades sobre essa iniciativa e entenda como ela funciona. 

O modelo ainda é tímido no Brasil, mas já vem sendo adotado pelo mundo

A semana com quatro dias de trabalho tem conquistado companhias internacionais de diferentes setores. Entre os países com empresas que já experimentaram trabalhar com esse modelo, estão Islândia, Nova Zelândia, Japão e Espanha. No entanto, esse sistema ainda não é tão popular no Brasil. Mas a Zee.Dog, uma empresa de serviços para animais, e a Crawly, uma startup especializada em análise de dados, são exemplos de instituições brasileiras que decidiram investir nessa iniciativa. 

A carga horária diminui, mas o salário não

De acordo com a legislação brasileira, a jornada de trabalho não deve ultrapassar o limite de oito horas diárias e 44 horas semanais. Reduzir essa carga horária fica a critério de cada empresa. O Reino Unido, por exemplo, está se mobilizando para fazer um experimento de seis meses com instituições de diferentes segmentos no qual os funcionários vão receber 100% do salário para trabalhar 80% da jornada original. Quando a Islândia fez os seus primeiros testes, entre 2015 e 2019, a jornada semanal de 40 horas passou para 35 ou 36 horas e os trabalhadores continuaram recebendo a mesma remuneração. 

Os números indicam aumento de produtividade e redução de custos

Pesquisas já feitas por algumas corporações indicam que esse tipo de jornada contribui para a otimização da produtividade dos funcionários, além de deixá-los mais satisfeitos com o trabalho. Em 2019, a Microsoft do Japão fez um experimento com mais de dois mil profissionais com o objetivo de testar a viabilidade da semana de quatro dias dentro da empresa. Os resultados mostraram que a produtividade dos colaboradores teve um aumento de 40%. Os custos com energia elétrica apresentaram uma redução em torno de 23% e 92,1% dos entrevistados aprovaram o modelo.

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Carolina Ferraz

Repórter do Trendings

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