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Jogos corporativos: o que são e para que servem

Roberta De Lucca
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Dinâmicas em grupo são instrumentos muito eficientes para mudar comportamentos cristalizados e melhorar as relações entre os funcionários de uma empresa

Fusão de empresas, engajamento de profissionais, redirecionamento no trabalho e preparação de equipe para o lançamento de um produto nem sempre acontecem com naturalidade em uma empresa, e muitas vezes necessitam de ajuda extra para promover uma mudança de comportamento das pessoas envolvidas. “Existe uma resistência natural do indivíduo em mudar e os jogos são uma maneira de envolvê-lo e convidá-lo a experimentar a mudança. Além disso, são a ferramenta que mais dá resultado em pouco tempo”, afirma Teca Arantes coach em jogos corporativos e fundadora da Beam Company Games.

Quem não trabalha com isso como Teca, que tem mais de 20 anos de experiência na área, pode até desconfiar e achar que se trata de uma promessa milagrosa. Mas o fato é que a gamificação é uma ferramenta eficiente porque faz as pessoas voltarem a acreditar em si, a recuperarem a autoconfiança, a aprenderem a ser ousadas, a se comunicar e trocar ideias com mais desenvoltura. Para o funcionário esses ganhos conferem mais leveza no dia a dia e nas relações interpessoais e, claro, refletem na melhoria do trabalho, e para a empresa significa assertividade e resultado.

Segundo a especialista, grandes corporações recorrem com frequência aos jogos corporativos, que podem ser inseridos em convenções da empresa, dinâmicas de poucas horas e em trabalhos sociais como reforma de abrigos para crianças, por exemplo. Tudo é feito sob medida para se adequar perfeitamente às necessidades da organização e se baseia em três fatores essenciais:

Storytelling

Cria um ambiente para as pessoas saírem da realidade que vivem diariamente e entrarem em uma história com etapas a serem cumpridas para se alcançar um objetivo. O roteiro tem que ser envolvente, ter um ritmo e apresentar desafios que envolvam as pessoas e tragam o senso de equipe, de ajuda mútua e de transposição de limites. Esse tipo de dinâmica leva as pessoas a verem as capacidades de cada um, faz com que se conheçam mais profundamente e mostra lideranças surgindo.

Desafio físico

Faz com que os participantes se cansem e o cansaço rompe barreiras psicológicas de hierarquia, de travas de relacionamento com profissionais de setores distintos e tidos como temidos na empresa. Se o jogo envolve uma prova de maior dificuldade as pessoas passam a se ajudar mutuamente e cria-se uma atmosfera de “somos todos iguais”. No pano de fundo dessa dinâmica, caem por terra impedimentos como medo de falar com o chefe ou um diretor.

Desafio intelectual

Os jogos têm etapas que fazem com que a pessoa pense aquilo não tem relação com o seu trabalho, mas depois ela entende há, de fato, uma ligação. Geralmente essa constatação só é percebida pelos participantes no debriefing, que é a avaliação do que aconteceu. É nessa hora que literalmente cai a ficha possibilitando, por exemplo, que alguém perceba que algo que achava difícil não é, ou se descubra mais ousado e mais atuante quando assume um protagonismo.

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Roberta De Lucca

Jornalista colaboradora do Trendings.

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