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Como atender a tantos requisitos?

Jorge Tarquini
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Se antes bastava ser bom na sua “especialidade”, hoje a necessidade de ser multitarefas pode gerar uma ansiedade contraproducente… 

Anote aí a “lista básica” de áreas de conhecimentos e habilidades indispensáveis para quem quer se manter vivo no mundo dos negócios:

– criatividade e inovação

– tecnologia

– data science

– comunicação

– estratégia

– gerenciamento

– marketing
– redação

– Analytics

– comportamento humano e do consumidor

– skills pessoais e culturais

– planejamento
– outros idiomas

– relações interpessoais

– atualidades

– domínio das redes

– rapidez de decisões

– capacidade analítica

Ufa! Agora que você já sabe o que é “básico”, que tal pensar em também aprender a voar, ler pensamentos, se teletransportar?

Claro que estou exagerando aqui – mas com um propósito: pedir calma. Isso mesmo: CALMA!!!

A angústia diante de tantas demandas pode ser fatal para a sanidade mental e a saúde física de qualquer pessoa. Não que dê para ignorar todos esses temas (não dá…). Mas dá para lidar com eles de forma humanizada.

Eu costumo dividi-los em três categorias:

1- aqueles aos quais vou me dedicar para mandar bem;
2- aqueles dos quais vou ter um domínio mediano, suficiente para não fazer bobagem;

3- aqueles de que preciso apenas saber o básico para poder avaliar o trabalho de quem manda bem.

Dessa forma (não sei se algum “manual” me desmente nesse quesito), consigo me dedicar àquilo em que vou apresentar resultados superiores, me sair bem naquilo que não é minha “área de eficácia” e não ficar boiando quando tiver de discutir a “área de eficácia” de colegas e pares.

O que me assusta, quando não temos essa visão realista, é não enxergar o quanto é absurdo o que isso tem feito com o mercado de trabalho. Hoje, exige-se sem qualquer constrangimento proficiência em toda a lista (bem como dedicação 24×7, entre outros “detalhes”). Em troca, porém, oferece-se o cargo de “assistente júnior” e um salário de estagiário (ou de um voluntário…).

Além de não deixar claro o foco do trabalho a ser realizado, esse tipo de situação cria distorções incríveis: pessoas tão bem-preparadas sendo lideradas por pessoas que não têm 1/10 de tudo o que delas é exigido. Aí fica a pergunta: como avançar na carreira se já se chega nela 110% pronto e trabalhar em lugares onde não haverá nada e nem ninguém que possa fazer você crescer?

Hora de candidatos serem assertivos em entrevistas de emprego e perguntar tudo isso: qual o cargo, as funções, como é a equipe etc. Afinal, uma entrevista de emprego é uma via de mão dupla: escolhe-se e se é escolhido… E ninguém quer passar por um moedor de carne desses, entregar toda a lista básica de “conhecimentos e habilidades indispensáveis” para descobrir que quase nenhuma delas vai poder ser exercitada no dia a dia…

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Jorge Tarquini

Curador do #Trendings.

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