A gestão de pessoas é um grande desafio dentro de qualquer empresa, sendo um dos pilares do sucesso organizacional. Líderes eficazes sabem que gerir equipes não é só delegar tarefas: é necessário inspirar e criar um ambiente produtivo e saudável, além de manter o time motivado e engajado.
Entretanto, alguns erros podem comprometer o desempenho dos colaboradores, aumentar a rotatividade, prejudicar a cultura organizacional e impactar negativamente os resultados da empresa.
Para liderar com mais estratégia e evitar armadilhas na gestão de pessoas, fique atento a esses sete erros comuns e descubra como corrigi-los na lista que a equipe do #Trendings montou com Giancarlo Alcalai, professor do MBA Executivo em Marketing da ESPM e sócio da Boyden, consultoria especializada na busca por executivos.
A comunicação é a base de qualquer equipe bem-sucedida, e o feedback é essencial para o desenvolvimento dos colaboradores. Líderes que não se comunicam de forma clara e objetiva podem gerar insegurança, desalinhamento e retrabalho, entre outros resultados negativos. Aqueles que não dão feedback constante também podem deixar a equipe sem direcionamento e desmotivada, dificultando o crescimento profissional.
Gestores que controlam cada detalhe do trabalho da equipe acabam minando a autonomia dos colaboradores, gerando desmotivação e um ambiente de estresse. O microgerenciamento acaba transmitindo a mensagem de que o gestor não confia na equipe, o que pode levar a um alto nível de frustração e a uma queda na produtividade. Esse excesso de controle sobrecarrega o próprio líder, que se torna um gargalo para as decisões e processos.
Quando todas as decisões passam pelo gestor, a equipe perde autonomia, o que afeta a produtividade e deixa o ambiente de trabalho engessado. Isso pode sobrecarregar o gestor, atrasando processos e dificultando o crescimento do time.
Um ambiente de trabalho que não é saudável ou é indiferente ao bem-estar dos colaboradores pode aumentar a rotatividade e reduzir o engajamento. Funcionários desmotivados tendem a produzir menos, apresentar baixo comprometimento e buscar oportunidades em outras empresas.
Na gestão de pessoas, líderes que priorizam apenas números e metas, sem considerar o fator humano e acabam criando um ambiente exaustivo e desmotivador. Funcionários sob pressão excessiva podem sofrer com esgotamento físico e emocional, o que impacta negativamente a produtividade e o engajamento ao longo prazo.
Quando líderes não oferecem oportunidades de crescimento aos seus funcionários, fazem com que estes sintam que estão estagnados, o que leva à desmotivação e ao aumento do turnover (taxa de entrada e saída de funcionários em uma empresa. Quando alta, pode indicar problemas na gestão e afetar produtividade e custos). A falta de desenvolvimento técnico e profissional também reduz a inovação dentro da equipe, tornando a empresa menos competitiva.
Conflitos mal gerenciados pelos líderes podem gerar um ambiente de trabalho tóxico, prejudicar o desempenho da equipe e comprometer a comunicação entre os colaboradores. A ausência de mediação eficaz pode fazer com que pequenas discordâncias se transformem em problemas maiores, afetando a cultura organizacional.