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Retomar essa jornada pode ser mais fácil do que você imagina: as instituições de ensino oferecem cursos para todos, independentemente do nível de conhecimento ou do estágio na carreira

Está pensando em como voltar a estudar depois dos 40? Muita gente ainda acha que pode ser um bicho-de-sete-cabeças por n motivos. “No entanto, esse é um passo cada vez mais comum e necessário”, reforça o professor Caio Giusti Bianchi, gerente de Educação Continuada da ESPM. “Quanto mais novo é o profissional, maiores são as chances de ter que passar por vários ciclos.”

As rápidas transformações na sociedade também vêm quebrando barreiras, exigindo diferentes competências para que as pessoas continuem relevantes para o mercado. “Uma pessoa com 40 anos ainda tem décadas de atuação e, mesmo que ela não tenha tido a oportunidade de uma educação formal antes disso, com certeza realizou alguma atividade e, portanto, também pode ter o desejo de mudar de profissão ou de descobrir novos interesses”, observa.

Além disso, as instituições de ensino oferecem cursos para todos, independentemente do nível de conhecimento ou do estágio na carreira — dos que saem do ensino médio até gestores de alto nível que desejam trabalhar como consultores. “Todas as vivências entre gerações diferentes trazem contribuição e sabedoria”, acrescenta. “E é possível criar espaços para que várias realidades se conversem, identifiquem virtudes e façam trocas para o crescimento individual”, avalia o especialista.

A ESPM, por exemplo, tem uma área dedicada ao Lifelong Learning (aprendizado ao longo da vida), com uma equipe e suporte especializados para quem quer voltar aos estudos.

Como voltar a estudar depois dos 30, 40...

Confira algumas dicas que vão te ajudar a superar inseguranças, escolher o curso e voltar aos estudos:

1. Não tenha medo de socializar com pessoas mais novas

A intergeracionalidade sempre existiu, só que agora o processo é mais rápido e a diferença entre gerações é uma experiência que todo mundo já tem — em casa, na rua e cada vez mais no trabalho. É uma realidade dentro das empresas e também dentro da sala de aula.

2. Não crie obstáculos ou percalços

“Não sou tão bom em tecnologia”. “Não sou tão bom em inglês”. Em geral, as pessoas criam barreiras maiores do que as realmente existentes e frases como essa apenas tornam o seu sonho “inatingível”.

Se o seu medo é da tecnologia, inclusive, saiba que você não precisa dominar todas as ferramentas digitais: o docente tem o papel de facilitar esse processo ao construir um ambiente de aprendizagem para que todos se sintam motivados, o que também é feito com trocas de experiências.

3. Pergunte-se quais são as suas motivações

Elas são genuínas ou precisam atender a uma necessidade urgente de onde está trabalhando. Reflita: O que eu quero me tornar depois desse aprendizado? Esse curso é específico para aprimorar alguma competência ou algo que já exerço?

4. Avalie as diferentes opções de cursos

Quando tiver clareza sobre suas motivações, você poderá definir qual tipo de curso é mais adequado para alcançar seus objetivos. As opções vão de cursos de curta e média duração, como férias e extensão, a uma pós-graduação, mestrado ou doutorado. Conheça algumas opções.

5. Avalie o quanto pode investir

É preciso ter consciência nessa questão para alinhá-la com as expectativas. Até mesmo para escolher o curso mais adequado ao contexto atual e quais são as possibilidades que se abrem a partir dessa disponibilidade.

6. Escolha o modelo que mais combina com seu momento

Considere sua localização geográfica e qual a modalidade de curso melhor funciona para você neste momento de vida. Algumas perguntas que terá que responder: Quanto tempo posso dedicar aos estudos? Aprendo melhor online ou presencialmente? Qual modalidade melhor se encaixa em minha rotina?

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Tags:
Patrícia Rodrigues

Jornalista colaboradora do Trendings.

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