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Como fazer networking: 5 dicas para ser efetivo

Roberta De Lucca
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Especialista em estratégia de marca pessoal explica o que fazer para criar uma boa rede de contatos 

Criar uma rede de contatos é importante para qualquer profissional, mas nem todo mundo sabe como fazer networking. Segundo Ricardo Dalbosco, estrategista de marca pessoal, palestrante e professor da ESPM, construir pontes com conexões poderosas gera um valor que de alguma maneira vai fazer com que um profissional visionário e atento aos cenários e tendências construa uma carreira cada vez mais sustentável e com muitas oportunidades.

Dalbosco falou sobre networking no Lifelong Cast, podcast da ESPM sobre o futuro do trabalho e dos negócios. Dessa conversa extraímos 5 dicas do que fazer — e também do que não fazer — para formar uma sólida rede que permita alcançar seus objetivos. Confira: 

1. Cuide do seu perfil no Linkedin

Ter um perfil no LinkedIn é importante porque as pessoas precisam postar e manter contato com profissionais que consideram interessantes para sua trajetória profissional nessa plataforma. Afinal, é nesse ambiente que as empresas encontram profissionais e vice-versa, e também porque é o espaço onde as pessoas que são encontradas transmitem segurança e confiança com base em suas postagens.

Quando se usa o Linkedin, para se tornar mais relevante para um head hunter ou um departamento de RH, deve-se levar em conta o poder do algoritmo e trabalhar para sua página ser identificada por um robô, que consequentemente vai destacar seu perfil para quem busca um talento. “Fazer o dever de casa, saber como funcionam os requisitos das redes sociais, mas principalmente do Linkedin, hoje em dia é fundamental”, avisa Dalbosco. 

2. Atente-se também a outras redes sociais

Muitos recrutadores não se contentam com o Linkedin e buscam mais informações sobre um candidato em outras redes sociais. O contratante investiga o candidato para verificar como ele se expressa e trata os outros. 

Embora as pessoas defendam que TikTok e Instagram sejam ambientes para compartilhar conteúdos da vida privada, as empresas não têm essa visão e xeretam os profissionais. Portanto, vale a pena investir um tempo para organizar o perfil nas redes onde você está.

3. Crie conexões verdadeiras

Há quem que acredite que tomar cafezinhos, ir a eventos, seguir as pessoas certas no Linkedin e ter o WhatsApp de alguns profissionais é networking, mas é preciso ir além e construir conexões verdadeiras com sua rede. 

De acordo com Dalbosco, existem duas maneiras de o outro lado enxergar valor nessa conexão: ou por ver uma possibilidade técnica no profissional ou por uma empatia de valores, de ética no trabalho e similaridade de pontos de vista. E isso, mais uma vez, se apresenta nas redes sociais, conforme explicado no tópico a seguir.

4. Equilibre o presencial e o digital

“Esforço para contatar as pessoas e agendar uma reunião, almoço ou café não é sinônimo de sucesso”, enfatiza o especialista. É preciso ter estratégia para que o esforço seja colocado no ponto certo e o profissional se venda mais ou venda seu produto ou serviço. 

Em outras palavras, significa evitar se saturar de compromissos e descuidar da construção da sua marca pessoal. O equilíbrio está justamente em abastecer as redes sociais para as pessoas conhecerem seu trabalho e capacidades, para chegar num momento de poder escolher a quais cafés, almoços ou jantares ir. “Quem está à sua frente geralmente já lhe conhece e conhece o seu poder e aí acontece um refinamento, e isso em termos de otimização de tempo é muito mais inteligente”.

5. Enfrente as dores do processo

Várias pessoas reclamam não ter sucesso profissional, mas não levam em conta que não querem passar pelas dores do processo de fazer e manter contatos. “Tem vários networkings que já fiz na minha vida, que eu não via aquela ação como o fim do processo, mas sim como um meio para alcançar algo muito maior”, ensina o especialista. 

Quem só faz o que gosta e do seu jeito, seja por não dar o braço a torcer ou por achar que se fizer as coisas de outra maneira pode perder a sua independência e liberdade de escolha, pode ter mais dificuldade. Afinal, enfrentar desafios faz parte da jornada em busca da concretização dos objetivos. 

Se a pessoa está criando bloqueios para não realizar networking simplesmente pelo fato de que não gosta, ela tem que fazer uma escolha. Pode continuar agindo daquela maneira sem evoluir, sabendo que haverá consequências profissionais, ou paga o preço do esforço e da estratégia para alcançar algo muito maior.

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Roberta De Lucca

Jornalista colaboradora do Trendings.

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