fbpx
LOADING

Digite para procurar

7 dicas para tornar a sua empresa mais inclusiva

Roberta De Lucca
Compartilhar

Especialista no tema diz o que fazer para que a diversidade vá além da contração de pessoas e se torne uma questão cultural na organização 

Não basta contratar pessoas dos grupos da diversidade como uma simples resposta a uma tendência de mercado. Mais que isso, a diversidade tem de ser implantada em uma empresa como resultado do entendimento de uma nova realidade. Veja dicas de Fabio Mariano Borges, professor de Diversidade nas Organizações em cursos de mestrado da ESPM, para tornar sua empresa mais inclusiva.  

1. Ajustes os critérios de seleção e recrutamento

É importante entender que um candidato que vem das minorias teve menos oportunidades e talvez não tenha feito um curso de inglês. A ausência de um curso de línguas não deveria ser fator de exclusão se a pessoa tiver pontos favoráveis à contratação. Inclusive, a empresa deveria voltar o olhar para programas de ampliação do conhecimento de funcionários que vêm de uma condição socioeconômica menos favorecida.

2. A equipe de recrutamento e seleção também deve ser diversa

A seleção de candidatos não deveria ser feita apenas por funcionários brancos e homens, principalmente nos processos que oferecem vagas de inclusão da diversidade. Isso pode denotar que os cargos de liderança são ocupados majoritariamente por pessoas caucasianas e, inclusive, passar a sensação de que não há espaço de crescimento.

3. Flexibilize horários

Existem funcionários que moram em bairros muito distantes da empresa e estudam à noite ou gostariam de estudar, mas não conseguem devido a questões de deslocamento e incompatibilidade do horário da instituição de ensino com o do trabalho. Flexibilizar horário de entrada e de saída dessas pessoas, mantendo-se a carga semanal, é claro, mostra não apenas empatia, mas cuidado e atenção com o desenvolvimento profissional daquele colaborador. 

4. Respeite e valorize funcionárias que têm filhos

É sabido que existem empresas que não gostam de contratar mulheres que têm filhos pequenos, porque as crianças ficam doentes e as mães se ausentam do trabalho. O mesmo acontece com mulheres que desejam ter filhos. Trata-se de uma visão preconceituosa que deveria dar lugar à valorização e o respeito com a maternagem, com adoção de medidas como permitir que as mães levem a criança para o trabalho dependendo da situação, ou por meio da implantação de creches administradas por terceiros dentro da empresa.

5. Treine os funcionários da linha de frente

Uma marca cujo produto é vendido em lojas próprias precisa dar atenção especial ao treinamento de quem trabalha nelas, para evitar casos de discriminação de clientes devido à sua cor, raça ou identidade de gênero. Nesse sentido, vale, inclusive, verificar se a empresa contratada para fazer a segurança das lojas da rede oferece esse tipo de treinamento para seus funcionários para não haver constrangimentos injustificados.

6. Também invista na diversidade em seu portfólio de produtos

Um passo enorme para as empresas é trazer a diversidade para o portfólio, oferecendo produtos que atendam a determinados grupos, numa demonstração de preocupação com a diversidade para além da contratação de funcionários e a inclusão de pessoas de todos os tipos em campanhas publicitárias. No ano passado, a Unilever nos Estados Unidos lançou o desodorante Degree, com uma embalagem projetada para pessoas sem os braços ou cegas. Além do formato desenvolvido especialmente para a deficiência, o nome do produto está impresso em libras na embalagem. Uma ação dessa natureza garante a autonomia e a cidadania. 

7. Leve o tema diversidade para os corredores da empresa

Para criar uma cultura de diversidade sólida, é importante levar essa pauta para dentro da empresa. Pode-se contratar palestrantes, gerar debates e discussões sobre o tema em diversos setores, principalmente entre os gestores, pois são eles que lideram equipes, coordenam projetos e disseminam a cultura da empresa para os colaboradores.

Quer ver mais conteúdos sobre tecnologia, negócios e comunicação?

Tags:
Roberta De Lucca

Jornalista colaboradora do Trendings.

Deixe um comentário

Your email address will not be published. Required fields are marked *