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‘Não é questão de estar no comando, mas cuidar de quem está sob seu comando’

Filipe Oliveira
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É o que afirma Maria da Rocha Cavalcanti, especialista em liderança facilitadora, que palestrou no 2º Encontro Nacional de Carreira e Mercado da ESPM

“Falavam de futuro do trabalho em 10 anos. De repente, tudo aconteceu no ano seguinte”. O comentário é de Maria da Rocha Cavalcanti, consultora de processos de colaboração e treinadora da metodologia de gestão participativa Dragon Dreaming. Ela palestrou sobre liderança facilitadora no 2º Encontro Nacional de Carreira e Mercado da ESPM.

A especialista abriu sua a apresentação destacando mudanças que estão impactando as organizações e o modo de trabalho, especialmente após o início da pandemia de covid-19. Por exemplo, jornadas de trabalho menos rígidas e uma mistura entre a vida privada e o trabalho.

“Falávamos muito do mundo VUCA, que trazia esse contexto de volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade”, lembra Maria. “Na pandemia foi criado um outro termo que é o BANI (acrônimo em inglês para Frágil, Ansioso, Não Linear e Incompreensível).”

Segundo a especialista, neste novo cenário, é importante que o líder desenvolva novas habilidades e promova processos mais colaborativos. “A gente precisa cada vez mais trazer a empatia, a vulnerabilidade e a criatividade”, sugere. Ela exibiu uma lista de habilidades apontadas pelo Fórum Econômico Mundial como as que estarão em alta no mercado de trabalho até 2025.

  • Pensamento analítico e inovação
  • Solução de problemas complexos
  • Análise e pensamento crítico
  • Criatividade, originalidade e inciativa
  • Argumentação, solução de problemas e ideação
  • Aprendizado ativo e estratégias de aprendizagem
  • Resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade
  • Liderança e influência social
  • Uso, monitoramento e controle da tecnologia
  • Design de tecnologia e programação

“Não é essa coisa de estar no comando. Mas cuidar de quem está sob seu comando”, diz a especialista, sugerindo que isso deve ser construído no dia a dia da relação com os colaboradores.

Além de criar um ambiente positivo para os colaboradores, a especialista destaca que líderes devem atuar para que organizações também sejam melhores para clientes e a sociedade em geral. “Ter esse olhar mais amplo também é trabalho do líder”.

Liderança facilitadora

Uma das formas é investir na facilitação, processo em que são incentivadas a colaboração, o diálogo, a empatia, diversidade e inclusão. Maria explica que um líder facilitador ajuda a criar significados [para o que as pessoas estão executando] e um espaço de segurança e experimentação para que juntos possam chegar as soluções. “Começar a desmistificar isso de que a ideia vai vir de uma pessoa. A inteligência do grupo, do coletivo, é sempre maior.”

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Filipe Oliveira

Editor do #Trendings.

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