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Como lidar com a teimosia – principalmente a nossa…

Jorge Tarquini
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Aquilo que não aguentamos nos outros é exatamente o que tentamos justificar em nós mesmos. É atávico do ser humano. Mas não é uma “sentença”

A irritação que nos corrói no mundo do trabalho é que, a depender da posição de quem “teima”, nada poderemos fazer – a não ser fazer o jeito que a pessoa quer… Incomoda, desanima e até enfurece. Mas já se perguntou se outras pessoas sentem essa atitude partindo de você? E mais: você se importa – ou simplesmente tem tanta certeza de que tem razão que isso passa batido?

Pois bem: todo mundo que carrega uma certeza de modo impermeável a novos olhares e segundas opiniões tem esse comportamento. Na nossa vida pessoal, isso acarreta separações, rompimentos e ressentimentos. E no mundo do trabalho? Ao se prolongar (e se repetir) esse tipo de situação, o desfecho passa pelo RH – seja por quem interpreta a situação como insubordinação e bota um ponto final, seja por quem não aguenta mais e, desmotivado, pede para sair…

“Tudo bem, mas como lidar com isso?”, você está se perguntando. Não há saída fácil e nem fórmula consagrada. Mas há aspectos que você pode avaliar para encontrar maneiras de lidar com a realidade.

Se a chefia se comporta assim, na base da cadeia de comando vertical sem questionamentos, pergunte-se se, quando a decisão leva a um desfecho desfavorável, o “teimoso” vai jogar a culpa na execução – e não na ideia. Ou seja: na equipe. E a recíproca é verdadeira: se der certo, mesmo à base de sacrifícios e grande esforço do time, ele toma para si todos os louros? Se a resposta for sim para uma ou, pior, para as duas perguntas, as saídas são:

– dar maior propaganda possível para o caminho percorrido até a decisão, o que faz com que o assunto se torne conhecido de toda a organização (para o bem e para o mal)

– igualmente, torne público todos os esforços do time para levar a cabo a decisão da melhor maneira possível em busca dos resultados

– durante o processo, crie “marcadores”: fazer balanços igualmente públicos do andamento, dos acertos e dos equívocos do caminho. Isso certamente abrirá espaço para correções de rota que, sem que o “teimoso” se sinta ameaçado, ajustes possam ser feitos sem ser considerados insubordinação ou “erro” da equipe

– mantenha a equipe unida de fato em torno do projeto, deixando claro que todos se responsabilizam pelo resultado (seja ele positivo ou não): isso evita o comportamento de “fugir da seringa”

Dessa forma, é possível manter espaços de diálogo abertos e a motivação em alta. Mas não perca de vista: e se você for o “teimoso”?  Bem, a melhor dica é: caso não consiga “evitar” o comportamento, fique atento para ver se sua equipe não está recorrendo às estratégias que você leu antes – e não perca a chance de melhorar as chances de sucesso e engajamento.

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Jorge Tarquini

Curador do #Trendings.

1 Comentários

  1. Nayra 13 de novembro de 2023

    Que legal esse seu post. Preciso, simples e parece que bem experiente.

    Responder

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