Uma pesquisa realizada com os CEOs da Fortune 500 pelo Stanford Research Institute International e pela Carnegie Melon Foundation constatou que 75% do sucesso no trabalho a longo prazo depende das habilidades das pessoas, enquanto apenas 25% do conhecimento técnico.
Embora um currículo recheado de aptidões e conhecimento quantitativo seja bastante atraente, os empregadores consideram até mais importante, entre outras qualidades, o pensamento estratégico, uma boa comunicação escrita e oral, liderança e adaptabilidade. Ou seja, as chamadas soft skills, vocações muito relacionadas à personalidade do indivíduo e suas capacidades emocionais e mentais para lidar com as mais diferentes situações e exigências.
Para Adriana Gomes, coordenadora Programa de Integração Nacional de Carreiras da ESPM, embora as softs skills estejam bastante associadas à nossa experiência de vida, são qualidades que podem ser aprendidas e ensinadas. “Se a pessoa já tem, por exemplo, uma facilidade para comunicação vai ser muito mais fácil, porém é possível desenvolver isso por meio de treinamento ou com a ajuda profissional”, esclarece a especialista. “Além disso, a orientação de carreira, bons feedbacks de gestores e até mesmo a mentoria são ótimos pontos de partida para aprimorar essa jornada”.