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Entenda o que é uma inovação incremental

Roberta De Lucca
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Especialista explica essa forma de inovar que atualiza e garante a longevidade dos produtos no mercado 

Inovar é fazer algo diferente que gere valor para o cliente e um dos tipos possíveis é a inovação incremental. “Tenho um produto, não preciso lançar um novo, mas quero uma mudança nesse produto, isso é inovação incremental”, explica Felipe Corrêa, professor de Business Agility e OKR e KPI nos cursos de extensão da ESPM e consultor de gerenciamento de projetos de inovação. Portanto, a melhoria é feita para atender as necessidades dos consumidores e acompanhar as evoluções do mercado.

Horizontes da Inovação

Quem trabalha com inovação se norteia pelo conceito dos Três Horizontes da Inovação, explanados no livro A Alquimia do Crescimento, de Mehrhad Baghai, Stephen Coley e David White.

  • No Horizonte 1 estão os produtos que são o ganha pão da empresa
  • No Horizonte 2 estão possibilidades de novos negócios
  • No Horizonte 3 são trabalhadas as ideias disruptivas.

Exemplo de inovação incremental

Uma empresa que atuou nesses três horizontes é a Apple. O lançamento do iPhone foi no Horizonte 2 (a empresa passou a fabricar smartphone) e 3 (substituiu o teclado pela tela touch) e hoje está no Horizonte 1 (muda o tamanho, os materiais e faz upgrade tecnológico), da mesma maneira que o iMac, que há anos passa por atualizações mas é o mesmo produto: um computador de mesa. “O iMac continua evoluindo e isso é inovação incremental. O primeiro iPhone era inovação disruptiva e hoje também é incremental”. Ou seja, a longo prazo uma inovação muito disruptiva se torna um produto incremental.

As empresas trabalham mais com inovação incremental

Segundo o especialista, as empresas que investem em inovação particionam o trabalho nesses horizontes usando 70% do tempo e investimentos no Horizonte 1, 20% no Horizonte 2 e 10% no Horizonte 3. Por outro lado, há casos em que a opção recai em investir apenas em inovação incremental por conservadorismo, mas isso não é tão bom porque a corporação não se expõe a novidades. “O mais correto é um fluxo continuo de tarefas nos 3 horizontes”, ensina Corrêa.

Como inovar nas empresas

Para implementar mudanças, é fundamental o envolvimento da alta gestão para entender o valor que essa ação pode trazer para empresa e clientes, e principalmente para ouvir as equipes. Afinal, de maneira geral são os times que detectam problemas e necessidades e esse conhecimento não pode ser desprezado.  “Em qualquer tipo de inovação vale fazer brainstorming e design thinking para surgirem novas ideias que não fiquem apenas com a alta gestão”, afirma Corrêa

Empresas com departamento de análise de mercado e estratégia têm inputs para criar ações. Em geral, as transformações, como aumentar a gama de produtos de uma marca ou ofertar mais cores de um item que vende bem, surgem de quem desenha a estratégia corporativa. Toda inovação, frisa Corrêa, tem que estar sempre alinhada com a estratégia pretendia pela alta gestão, que direciona e dá o aval. “A vantagem é o aumento do faturamento e do market share, a manutenção da presença sólida no mercado e a busca por novas oportunidades”.

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Roberta De Lucca

Jornalista colaboradora do Trendings.

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