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Conheça 3 tipos de inovação

Patrícia Rodrigues
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Radical, incremental e disruptiva. Entenda o que são esses tipos de inovação e quais as vantagens para as empresas

Até há pouco tempo, no âmbito das empresas inovar nada mais era do que “fazer o oposto de algo” ou seguir uma tendência ou um modelo da concorrência que “simplesmente deu certo”. Porém, com a rapidez das mudanças de comportamento e da digitalização não é mais possível seguir essa mesma toada. Mas, antes de se arriscar em novos caminhos, é preciso conhecer os tipos de inovação e escolher a que mais atende aos objetivos do negócio.

“Hoje, não basta aprender novos processos para só depois implementá-los”, explica Carla Link, coordenadora da Pós-Graduação em Inovação, Design e Estratégia da ESPM. “Inovação é pré-requisito para que uma empresa estruturada e organizada possa fazer mudanças de rumo com o uso da tecnologia, sem demora, como acontece em organizações mais enxutas”, acrescenta.

O objetivo de qualquer inovação é sempre o de impactar positivamente. “Que traga valores agregados para toda a cadeia, que engloba o mercado, o público, stakeholders, a sociedade como um todo, para resolver um problema, apresentar uma solução, seja com um produto, um serviço, um modelo a ser seguido”, acrescenta a especialista. “Não dá para falar em inovação sem esbarrar nos novos modelos de processos e de tomada de decisão. É, portanto, uma virada de chave na estrutura de qualquer empresa.”

Os tipos de inovação

O mercado costuma apontar três tipos de inovação (veja abaixo). No entanto, um mesmo negócio pode ter características que combinam uma ou mais formas de inovação. “Mais que estabelecer regras para cada uma delas, todas elas têm a ver, de certa maneira, com melhorias, em maior ou menor grau e dependendo do contexto, nos processos ou nos ajustes que fazem para que experiências sejam aprimoradas”, avalia a coordenadora.

Conheça a seguir três tipos de inovação:

Inovação radical

Quando acontece “uma mudança de 180 graus” no posicionamento da empresa, revolucionando a forma como uma organização interage com o seu público. Pode ser pela forma de trabalhar, pela oferta de produtos ou serviços oferecidos (exemplo: Globoplay, por ser a primeira disponibilizar gratuitamente em seu catálogo obras exclusivas da televisão aberta, sem uso de uma TV).

Inovação incremental

A empresa pode promover mudanças em qualquer área, mas não muito radicais, com o objetivo de trazer melhorias (evoluções) dentro do negócio que já realiza (exemplo: bancos convencionais, que implementam chatbots para evitar que o cliente precise ir à agência para resolver determinadas questões).

Inovação disruptiva

Está diretamente ligada ao uso da tecnologia para acompanhar as mudanças de comportamento e, por isso, tendem a ser rápidas e escalonáveis para atingir um grande número de pessoas, como acontece com as startups (exemplo Airbnb: não precisa ser um hotel na antiga acepção do termo para realizar as hospedagens, agora feita por meio de uma plataforma que conecta proprietários e usuários. No começo, também poderia ser considerada radical).

Sempre vale a pena inovar

Em time que está ganhando não se mexe? Não no caso das empresas ou na vida profissional. “Antes, era apenas uma questão de lucro e competitividade, que ainda são muito válidos para a sobrevivência de qualquer empreendimento, mas hoje há todo um ecossistema que é movido por outros valores, impactos e experiências positivos”, recorda a coordenadora.

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Patrícia Rodrigues

Jornalista colaboradora do Trendings.

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