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Facetas de Inovação: conheça 4 pontos que devem orientar a renovação das matrizes energéticas

Matheus Noronha
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A inovação deve preceder os conceitos balizadores da transição energética e que envolvem diretamente as tecnologias existentes, perpassando por fatores socioeconômicos e ambientais 

As facetas da inovação via transição energética devem orientar o caminho estratégico das organizações nas próximas décadas, pavimentando os direcionamentos para formulação de políticas e metas ambiciosas que devem traçar o rumo da renovação das matrizes energéticas. Para isso é necessário que gestores públicos e privados se atentem nas soluções enraizadas a partir das premissas dos 5D’s da transição energética, avaliando que os sistemas econômicos sofrem alterações constantemente devido aos choques e oscilações econômicas, bem como embates de soberania nacional. Este caminho traz uma janela de oportunidades para economias em desenvolvimento explorarem seus recursos naturais e reestruturarem a formatação comercial e econômica global, redirecionando os fluxos de investimento para o desenvolvimento socioeconômico mundial. 

Conheça as 4 facetas da inovação que devem orientar a Transição Energética: 

1. Inovação tecnológica

Advém da capacidade de adotar um novo processo baseado em tecnologia, remodelando um sistema para automação e eficiência. Neste caso, a inovação tecnológica percorre soluções que otimizam a eficiência produtiva, maximizando a capacidade de mitigar impactos ambientais e sociais e visando aumentar as possibilidades de rentabilidade para estados e organizações por meio de uma abordagem tecnológica menos nociva ao planeta e meio ambiente. A adoção de novas tecnologias está associada a utilização não somente de novas formas de energia, mas também inteligência artificial, internet das coisas e outras soluções que possam dar celeridade aos processos de transição. 

2. Inovação social

Ocorre no centro de transformação da sociedade, ocasionado pela modificação de um processo em um produto ou serviço que é consumido por grupos sociais. Este processo ou serviço pode ser a energia renovável implementada que carrega atributos com menor impacto ambiental, e deve ter em seu cunho o apoio a inclusão de comunidades sociais. Além disso, a inovação social visando a transição precisa objetivar a democratização e as bases educacionais dos estados, tornando o conceito de transição energética de fácil acesso para que possa ser disseminado, proporcionando maneira de inovar socialmente não só no ambiente comercial, mas nos diferentes segmentos da sociedade.  

3. Inovação ambiental

É a remodelação do processo comercial que visa a redução dos impactos ao meio ambiente e ao planeta. Esta inovação tem em seu cerne a descarbonização e as diferentes formas de reduzir impactos que pode ser proveniente da tecnologia ou até mesmo de soluções criativas que otimizam as formas de alcançar o desenvolvimento sustentável. Esta inovação perpassa o nível das organizações e chega ao setor público, além de estar ligada diretamente à alocação de recursos disponíveis para apoiar o ambiente e os ecossistemas. 

4. Inovação econômica

Está associada a incrementação de um processo ou remodelação dos desenhos de mercado que convergem com os modelos regulatórios existentes. Na transição energética, a inovação econômica deve visualizar os sistemas econômicos existentes, acomodando as formas de gerar oportunidades de negócios que permitam lucro, mas fomentem uma abordagem social, econômica e inclusiva. A indústria deve observar as discussões ambientais e sociais como eixo para a criação de inovações de cunho tecnológico, visando a modernização e a reformulação de ambientes institucionais obsoletos que não tem capacidade de acomodar inovações energética e tecnologias que colocam a civilidade no centro das discussões atuais. 

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Matheus Noronha

Analista Técnico de Energia Eólica com foco em inovação e energia eólica offshore (ABEEólica – Associação Brasileira de Energia Eólica) e doutorando da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing.

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