Quando se fala em empreendedorismo, naturalmente vem à mente o conceito da iniciativa privada de alguém criando um negócio visando lucro. Claro que todo novo empreendimento, mesmo não pensado originalmente com esse fim, gera benefícios sociais – de modo direto, pela geração de empregos, ou indireto, aumentando a arrecadação de tributos municipais, estaduais e federais, bem como promovendo a movimentação da economia.
Ficar somente nesse entendimento básico e limitado do empreendedorismo é abrir mão de todas as demais possibilidades – e dos eventuais ganhos sociais e econômicos que ele pode proporcionar em uma economia em desenvolvimento em um cenário social como o brasileiro. É nesse sentido que adicionar “social” ao termo original precisa ser entendido.
Mas o que é esse tal de empreendedorismo social? De modo bem simplificado, trata-se da criação de ações, projetos e negócios que levem retorno social e promovam o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade local para comunidades, bairros e até cidades – tudo a partir de técnicas de ideação, planejamento, tecnologias e outros recursos e processos utilizados na criação de oportunidades de negócios empreendedores.
Ou seja: para bem longe do assistencialismo, criar condições de sustentabilidade local (social e ambiental). Dessa forma, pode-se criar uma cooperativa, buscar escalabilidade para algum produto ou serviço próprio (ou até mesmo típico) oferecido localmente, incentivar iniciativas locais… Ou seja: criar verdadeiras startups de impacto social.
E há uma grande notícia para quem quiser atuar com empreendedorismo social: poder recorrer a aceleradoras de negócios especializadas em iniciativas de impacto e sustentabilidade local, como a Yunus, Artemisia, Glocal e Quintessa.