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Home office: é bom definir a hora de desligar!

Jorge Tarquini
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A maior reclamação de quem ainda está trabalhando (ou vai ficar permanentemente) em home office é o fim do horário comercial. Para o bem e para o mal…

As maravilhas do home office logo viraram assunto nacional: afinal, você não precisa mais estar de tal hora a tal hora em algum lugar específico, não pega trânsito ou transporte público lotado (e economiza esse tempo), pode tirar ali uma horinha para ver um episódio da sua série favorita no meio da tarde, fazer sua musculação ou ajudar seu filho nas aulas remotas. Pode fazer seu próprio horário de almoço, poder dormir um tantinho mais… Afinal, o que importa não é mais o tempo que você gasta para fazer seu trabalho – mas as entregas que tem de fazer.

Na mesma medida, logo começaram a surgir as coisas não tão boas. As queixas são quase sempre em torno do fim do “horário comercial”: virou uma suposição normal imaginar que o tempo economizado no transporte, por exemplo, fosse encampado pelo tempo de trabalho. Ou seja: se sobrou tempo, a produção tem de aumentar. E mais: se você está em casa, onde a vida particular invade sua vida profissional, qual o problema de o trabalho invadir um pouquinho a vida particular?

No embalo do “vale a pena”, a complacência fez com que os limites fossem borrados – com ampla vantagem de invasão no sentido vida profissional-vida pessoal. E, assim, nos acostumamos a responder mensagens de e-mail, WhatsApp, Teams etc. a qualquer hora do dia ou da noite (bem como chamadas de voz.

Opa! A conta começou a não parecer mais tão favorável: sou mais cobrado, trabalho mais e, claro, não tenho mais tempo para fazer aquelas coisas boas que o home office havia trazido.

Qual a solução? Simples: a franqueza. Afinal, o combinado não é caro e nem barato – é só o combinado. Estabeleça com sua chefia e colegas um horário de disponibilidade (o horário que seria feito no escritório é o mais indicado). Caso queiram algum tipo de flexibilidade, que ela também seja conversada: dois dias em que você “entra” mais tarde e sai mais tarde, se for necessário. Horas extras? Claro: vamos estipular. Afinal, você e seu chefe sabem o que era esperado de você em tempos pré-pandemia. Que fique claro o que é questão de produtividade e o que é aumento de atividade.

Uma vez acertado o acordo, não se constranja: desligue!

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Jorge Tarquini

Curador do #Trendings.

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