Crescimento profissional: 5 dicas para alavancar sua carreira

Especialista em carreira lista os pontos fundamentais para quem quer se desenvolver profissionalmente

Quem trabalha quer crescer profissionalmente. Afinal, conquistar posições é sinônimo de um salário maior e mais realizações pessoais e profissionais. Mas a ascensão não precisa ser rápida e com um punhado de ansiedade para “chegar lá” o quanto antes. É necessário calma, resiliência e paciência para fazer as coisas no momento certo. “Todo mundo sabe que fazer uma pós é importante, mas não faz sentido emendar esse curso logo após a conclusão da graduação. Vale mais a pena começar a trabalhar e identificar o que falta para melhorar a formação antes de escolher a pós”, afirma Gabrielle Viegas Foletto, coach de carreira e professora de pós-graduação e Educação Executiva da ESPM em Porto Alegre. Além dessa dica, a especialista levanta cinco pontos fundamentais para quem busca crescimento profissional. Confira:

A pós-graduação deve ser encarada como um curso complementar de formação para agregar novos conhecimentos. Um administrador poderia escolher a segunda graduação em uma área relacionada ao seu segmento de atuação. Se esse profissional trabalha em uma empresa onde o forte é e-commerce, faz sentido se matricular em uma pós de Marketing Digital. Da mesma maneira que um graduado em Jornalismo pode fazer uma pós em Cinema, caso pretenda se especializar no tema.

As pessoas tendem a se concentrar nas demandas familiares e de trabalho e se esquecem do quanto é importante cuidarem de si, fazendo coisas que elas gostam. Ler, se divertir, cozinhar, ir a eventos culturais, viajar e fazer atividade física são importantes não só para a vida, mas para o currículo. Quando um recrutador lê que um candidato participa de maratonas, dança ou surfa, por exemplo, ele já identifica algumas soft skills que podem ser decisivas para a contratação.

Investir em autoconhecimento é tão importante quanto estudar, porque é a partir disso que o profissional desenvolve competências e habilidades socioemocionais. Esse trabalho pode ser feito com terapia, coaching de carreira, mapa biográfico e teste de perfil comportamental, por exemplo. Existem várias ferramentas que ajudam a pessoa a conhecer teus pontos fortes e fracos e a desenvolver valores que são como uma bússola na tomada de decisões. Como resultado, o profissional se diferencia, assume a postura de dono da sua carreira e tem autonomia para escolher trabalhar em empresas aderentes aos seus valores.

Participar de cursos, palestras, summits e workshops pode abrir muitas pontes de contato entre os profissionais e aqui não há espaço para timidez. Ao contrário, é necessário ter a iniciativa de se apresentar para um palestrante, trocar contatos ou fazer perguntas no coffee break. Seguir pessoas interessantes na sua área e fora dela, comentar e curtir seus posts para estabelecer uma interação real cria uma relação entre as partes que pode vir a render frutos. E tem mais: cultivar uma relação participativa com professores e colegas de faculdade também é networking. Não são raros os alunos que conseguem um estágio ou emprego por indicação de professores que veem potencial nos estudantes.

Se você se deu bem na construção de networking com um profissional que é destaque na sua área e que você admira, aproveite para se aproximar dele de maneira construtiva. Interaja com ele nas redes, fique conhecido e crie um relacionamento que possibilite que você aprenda com esse profissional. O mesmo pode ser feito na empresa em que você trabalha. Converse com os gestores que vão agregar algum conhecimento, independentemente da área. Faça perguntas, não tenha receio de mostrar que não sabe e quer aprender. A liderança vê esse tipo de atitude com bons olhos. Existem empresas que oferecem programas internos de mentoria, então aproveite essas oportunidades. Por fim, profissionais que oferecem mentorias particulares também são uma alternativa.

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