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6 tipos de influenciadores digitais

Roberta De Lucca
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Especialista explica as diferenças entre eles e também o que os distingue dos criadores de conteúdo digital 

Influencer virou profissão e já existem vários tipos de influenciadores digitais. Para se ter ideia de como a afirmação faz sentido, no Brasil atualmente cobra-se, em média, 3 mil reais por um pacote com 1 post + 1 reel + 3 stories de um mesmo produto, mas esse valor pode ser de 8 mil reais ou até passar bem disso, dependendo do influenciador. Além dele, o universo digital também conta com o criador de conteúdo, que tem amplo espaço no mercado.  

“O influenciador foca mais em alcançar grande audiência e tem um lifestyle (estilo de vida) muito claro”, explica Bruno Peres, coordenador do Master Head of Digital Marketing e da Pós-graduação Certificate em Comunicação e Marketing Digital da ESPM. “O criador de conteúdo foca em produzir conteúdo e muitas vezes ninguém sabe quem ele é”.  

Quem é e o que faz o influenciador digital

O foco dessa pessoa é mostrar seu estilo de vida nas redes sociais, em especial TikTok e Instagram. O que ela veste, come, assiste, ouve, que lugares frequenta, para onde viaja e que tipo de atividade física faz. O objetivo é alcançar o máximo de seguidores só pelo fato de compartilhar sua vida com os outros.  

Quando uma empresa contrata um influenciador digital ele entrega para o público um material publicitário de nichos como viagem, moda, beleza e fitness. Numa viagem, pode destacar as vantagens de uma garrafa de água que mantém o líquido gelado por 5 horas e no fim do vídeo divulga um cupom de desconto. 

O influenciador insere o produto em sua rotina de posts e a empresa se beneficia com o alcance de grandes audiências que passam a conhecer e a se interessar pelo produto. Nesse tipo de contrato é comum a marca dar um briefing de como falar do item. 

Tipos de influenciadores digitais

Peres explica que a quantidade de seguidores define os tipos de influenciadores, que estão divididos nas seguintes categorias:  

  1. Nano: menos de mil seguidores.
  2. Micro: até 50 mil seguidores.
  3. Médio: de 50 a 100 mil seguidores.
  4. Macro: de 100 mil a 1 milhão seguidores.
  5. Mega: de 1 a 4 milhão seguidores.
  6. Celebridade: a partir de 5 milhões seguidores.

Que influenciador vale a pena contratar

Saber quantas pessoas acompanham esses perfis é bom para direcionar campanhas de acordo com o alcance desejado, mas não significa que quanto mais, melhor. “Quanto mais seguidor, menos engajamento porque há uma heterogeneização da audiência e é difícil agradar todo mundo”.  

Por esse motivo, muitas empresas vem olhando para os nano e micro influenciadores como um canal potente para capilarizar e entregar a mensagem a públicos específicos. Um influenciador com 10 mil seguidores pode ser uma ótima escolha para uma praça pequena que o admire como se fosse celebridade. 

De acordo com o professor, atualmente o mercado aponta uma tendência de as empresas desenvolverem relacionamentos duradouros com os influenciadores para que eles atuem como defensores ou embaixadores da marca. 

Tipos de criadores de conteúdo

Nesse nicho de criação de conteúdo vem surgindo subdefinições que, por serem recentes, podem mudar: 

Infocreator: é um especialista em um tema específico que trabalha divulgando conteúdos sobre aquele assunto. Pode ser um médico, um sociólogo ou um professor, entre outras profissões.  

Telecreator: trabalha com conteúdo de outras pessoas, cria em cima deles e ninguém sabe quem está por trás daquele perfil. Como exemplo, Peres cita @sebastiao.salgados, @festadafirma e @perrengue_chique, que usam vídeos e imagens para fazer memes hilários seguidos por 980 mil, 1,1 milhão e 5 milhões de pessoas, respectivamente. 

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Roberta De Lucca

Jornalista colaboradora do Trendings.

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