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Especialistas da ESPM falam sobre o assunto e explicam por que as empresas investem em estratégias de negócios baseadas em dados 

Como a tecnologia pode contribuir para o processo de tomada de decisão e para a elaboração de estratégias dentro das empresas? As possíveis respostas para esse questionamento foram temas abordados no episódio 6 do podcast Lifelong Cast, produzido pela ESPM. O programa contou com a participação de Júlio Figueiredo, coordenador acadêmico do Programa de Mestrado e Doutorado de Administração da ESPM, e Claudio Luis Cruz de Oliveira, coordenador do Núcleo de Transformação Digital da ESPM. Confira alguns destaques dessa conversa: 

O que é big data?

Big data é um termo que vem do inglês e que pode ser traduzido como “grandes dados”. O conceito refere-se a uma área que tem o objetivo de coletar e analisar diferentes informações a partir de um amplo conjunto de dados. “Compreende um sistema de informações onde a quantidade de dados é muito grande, ela muda muito rapidamente o que significa que você guarda um dado hoje e, eventualmente amanhã, esse dado pode estar obsoleto dada a mudança de comportamento. Ele é um dado de alto volume, de alta volatilidade, de alta velocidade e de uma variedade muito grande”, descreve Júlio. “Essa variedade diz respeito ao fato de que a informação, hoje, não vem só na forma textual ou de registros. Mas vem na forma de imagens, áudios, vídeos, filmes”, completa. 

Dados estruturados e não estruturados

Júlio explica que dados estruturados são aqueles que podem ser categorizados. O professor cita como exemplo uma lista de compras de um supermercado, na qual é possível ver colunas com informações como a quantidade, descrição do item e preço unitário. “Só que a maior parte das informações que a gente tem hoje na internet são de dados não estruturados, que não estão nesse formato bem definido”, afirma o professor. Ele cita gravações de áudio, vídeos, textos manuscritos e documentos escaneados como exemplos.  

“Posso ter texto manuscrito onde o indivíduo apenas escreveu, posso ter um outro onde o indivíduo escreveu e fez uma figura. E tenho que ter sistemas que sejam capazes, independente da forma estruturada ou não que essa informação foi guardada, conseguir recuperar o que tem dentro dela e correlacionar com outros elementos”, complementa Júlio. 

Por que as empresas investem em estratégias de negócios baseadas em dados?

Na opinião de Júlio, entre os fatores que tornam os dados tão relevantes para o ambiente corporativo, estão a quantidade de pesquisas que eles podem proporcionar e a capacidade que tais resultados têm de mapear certos comportamentos – o que contribui diretamente para a elaboração de estratégias.  

“Isso gerou a possibilidade de a gente começar a rastrear, de uma maneira melhor, o comportamento do consumidor – em termos do que ele fazia, o que ele comprava, quais eram as suas reclamações”, comenta. “As empresas perceberam que elas poderiam não só utilizar essas informações para gerenciar o que acontecia, mas também utilizar essas informações para tentar antever comportamentos futuros e construir ofertas mais vantajosas para o mercado”, afirma.  

Claudio também adiciona que o processo de tomada de decisões com base na análise de dados pode ter reflexos na lucratividade das organizações. “Data driven serve para que você tenha menos risco na sua tomada de decisão”, diz. “O impacto de não se tomar uma decisão baseada em dados é perda de rentabilidade”, acrescenta.  

Qual é a importância da inteligência artificial para o big data?

Júlio explica que os sistemas de inteligência artificial são utilizados para identificar padrões em grandes bases de dados. “Se eu percebo que existe uma regra, um padrão, posso depois utilizar no futuro este padrão para tentar prescrever alguma conduta”, explica o professor. “Por exemplo, se identifico que 65% dos homens que vão ao supermercado às 18h comprar fralda acabam também levando cerveja, posso colocar ao lado da gôndola de fraudas um quiosque de cerveja.” 

Ouça o episódio completo: 

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Redação Trendings

Produzido pelo Núcleo de Conteúdo da ESPM.

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