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PMI e PMBOK: o que são e quais os benefícios

Roberta De Lucca
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Entenda o significado e a função dessas siglas fundamentais para uma boa gestão de projetos

Quem trabalha com gerenciamento de projetos deve, ou deveria, conhecer duas siglas da área: PMI e PMBOK. A primeira vem de Project Management Institute (Instituto de Gerenciamento de Projetos), instituto criado em 1969 nos EUA que atua em mais de 185 países organizando o PMBOK (Project Management Body of Knoledge ou Corpo de Conhecimento de Gerenciamento de Projetos) – um guia de referência para o gerenciamento de projetos, abastecido constantemente por profissionais do mundo todo.

“A primeira versão desse guia de conhecimento foi criada em 1987 e com o tempo foram se formando comunidades regionais de discussão de gestão de projetos em vários países, inclusive no Brasil”, explica Fábio Câmara, professor curso de Administração e coordenador do Núcleo de Inovação e Kaizen da ESPM.

Como o PMBOK funciona

O PMBOK nasceu da necessidade de uma melhor estruturação de projetos a partir do detalhamento de todas as etapas de execução. Dessa maneira, as tarefas são organizadas para que os envolvidos possam entender o escopo como um todo, do começo ao fim.

No PMBOK, os objetivos de cada etapa, bem como o que deve ser feito, têm que ser muito bem definidos. “O detalhamento do escopo varia de acordo com o projeto, alguns pedem muito detalhamento, outros nem tanto”, explica Câmara. O guia define 10 áreas de conhecimento envolvidas em um projeto, incluindo mapeamento de risco. “Nada disso trabalha separado”.

Se uma empresa de cosméticos vai lançar um batom, não basta o pessoal da área de desenvolvimento de produto ingressar no projeto, porque ele envolve fornecedores de matéria-prima, criação de marca, divulgação e logística, entre tantas áreas que devem ser constar no planejamento. Um trabalho minucioso vai contemplar até mesmo o que pode acontecer se houver uma enchente que prejudique a entrega de material.

PMBOK trabalha com ciclos

Câmara explica que o desenvolvimento de um novo produto corre em paralelo à operação rotineira da empresa, que é a fabricação dos itens de linha ou de coleção, e o PMBOK contempla os ciclos de todos esses produtos no mercado: entrada, permanência e saída de linha. Assim, a corporação define metas específicas para produtos específicos e trabalha com dois tipos de projeto: o que precede a operação rotineira e a operação concomitante.

Como trabalhar com o PMBOK

“Para aprender a usar o guia PMBOK o profissional tem que fazer um curso”, diz Câmara, explicando que o PMBOK tem várias certificações, da básica às mais complexas, que vão sendo criadas conforme o guia vai sendo adaptado, destinadas a quem está no mercado há um certo tempo. A certificação de entrada é a CAPM. Para fazer o curso de 23 horas em gestão de projetos, é necessário segundo grau completo.

Segundo o especialista, além da certificação o profissional deve ter soft skills bem lapidadas. Pensamento sistêmico, liderança, resiliência, facilidade em lidar com complexidades e trabalhar em equipe são pré-requisitos fundamentais.

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Roberta De Lucca

Jornalista colaboradora do Trendings.

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