O PIB brasileiro alcança US$ 1,6 trilhão. Multiplique por 2.3 e você terá a perda de valor de mercado das oito maiores big techs até o final de outubro de 2022 – puxadas para baixo por âncoras pesadas: Microsoft, Amazon, Meta, Alphabet e Apple que, juntas, derreteram em apenas um mês a bagatela de US$ 155 bilhões. Tesla, Netflix e Spotify complementam a lista.
Isso tudo não ocorre porque tenham apresentado prejuízos aos seus acionistas. O problema é a queda nos lucros (que se mantêm bilionários, que fique registrado). Então, qual o problema? Não é o suficiente: o crescimento está abaixo do esperado.
Mais do que simplesmente não estar à altura da “ganância capitalista” dos shareholders, a questão é de saúde do modelo de negócios. E a luz amarela acendeu exatamente no momento em que as fortalezas se mostraram não sustentáveis. Traduzindo: custos maiores do que receitas.
Esse é um risco real tanto para as gigantes quanto para a quitanda da esquina. Simples assim. Quando suas principais fontes de receita não são suficientes para sustentar a estrutura que faz a roda girar, o caminho é claro: hora de repensar o modelo de negócios. E, de preferência, pensando em novas fontes de receita e maneiras de monetizar as operações.
Algumas perguntas que TODO negócio precisa responder nessas situações:
– O que eu faço ainda é relevante?
– O que preciso fazer para manter minha liderança?
– O que preciso “deixar para lá”?
– Tenho agilidade para fazer as mudanças necessárias – ou estou pesado demais para determinados movimentos?
– Tenho no horizonte o desenvolvimento de novos produtos e serviços capazes de dar um salto à frente e me garantir um aumento no faturamento?
– O quanto posso arriscar da minha posição “confortável” em favor de um reposicionamento?
Ou seja: nada mirabolante… Aqui , o importante não é saber “o quê”: o como e o quando são as chaves para a sobrevivência no olimpo.
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