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As big techs estão derretendo?

Jorge Tarquini
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Longe disso. Mas há lições vitais (para o mundo todo) escondidas na perda de valor de mercado das oito maiores empresas de tecnologia avaliadas em mais de US$ 3,6 trilhões

O PIB brasileiro alcança US$ 1,6 trilhão. Multiplique por 2.3 e você terá a perda de valor de mercado das oito maiores big techs até o final de outubro de 2022 – puxadas para baixo por âncoras pesadas: Microsoft, Amazon, Meta, Alphabet e Apple que, juntas, derreteram em apenas um mês a bagatela de US$ 155 bilhões. Tesla, Netflix e Spotify complementam a lista.

Isso tudo não ocorre porque tenham apresentado prejuízos aos seus acionistas. O problema é a queda nos lucros (que se mantêm bilionários, que fique registrado). Então, qual o problema? Não é o suficiente: o crescimento está abaixo do esperado.

Mais do que simplesmente não estar à altura da “ganância capitalista” dos shareholders, a questão é de saúde do modelo de negócios. E a luz amarela acendeu exatamente no momento em que as fortalezas se mostraram não sustentáveis. Traduzindo: custos maiores do que receitas.

Esse é um risco real tanto para as gigantes quanto para a quitanda da esquina. Simples assim. Quando suas principais fontes de receita não são suficientes para sustentar a estrutura que faz a roda girar, o caminho é claro: hora de repensar o modelo de negócios. E, de preferência, pensando em novas fontes de receita e maneiras de monetizar as operações.

Algumas perguntas que TODO negócio precisa responder nessas situações:

– O que eu faço ainda é relevante?

– O que preciso fazer para manter minha liderança?

– O que preciso “deixar para lá”?

– Tenho agilidade para fazer as mudanças necessárias – ou estou pesado demais para determinados movimentos?

– Tenho no horizonte o desenvolvimento de novos produtos e serviços capazes de dar um salto à frente e me garantir um aumento no faturamento?

– O quanto posso arriscar da minha posição “confortável” em favor de um reposicionamento?

Ou seja: nada mirabolante… Aqui , o importante não é saber “o quê”: o como e o quando são as chaves para a sobrevivência no olimpo.

Foto: Freepik 

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Jorge Tarquini

Curador do #Trendings.

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