Faço pós na minha área ou em outra complementar?
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Lifelong learning é o conceito da vez em formação profissional. E se aprofundar no que já sabe ou diversificar os conhecimentos é um dos maiores dilemas de profissionais que buscam uma especialização
Você tem formação universitária e sente que uma pós poderá contribuir para aprimorar seus conhecimentos e habilidades e, de quebra, agilizar alguns passos na sua carreira. Eis um dos aspectos positivos do que hoje chamamos de “educação continuada” – ou lifelong learning. Mas fica a dúvida: ficar na própria área da graduação ou buscar conhecimentos complementares – que permitam ampliar o leque de opções profissionais e de oportunidades de atuação?
Não existe “resposta certa” para essa questão. Mas observar as vantagens que cada uma dessas escolhas pode representar é um caminho interessante para pensar sobre a carreira.
Ficar na mesma área, ainda mais para quem já atua profissionalmente, pode parecer um pouco dejà vu. Afinal, uma especialização é exatamente isso: aprofundar conhecimentos específicos. Porém, em se tratando de uma área na qual já atua, pode significar potencializar suas chances de avanços na carreira – além de mostrar para a empresa e para o mercado em geral que você aposta nessa trilha profissional. O que, cá entre nós, aumenta o valor do seu passe…
Escolher uma área complementar – ou até mesmo completamente diferente da formação original – soma conhecimentos novos e abre possibilidades. Por exemplo: alguém que fez marketing na graduação e que trabalhe com o agronegócio poderia fazer uma pós em agrobusiness.
Até mesmo quando não houver esse paralelismo, porém, haverá boas possibilidades: a criação de uma “opção B”, um caminho para uma eventual mudança de carreira. Como, por exemplo, alguém que estudou cinema e audiovisual fazer uma especialização em publicidade ou jornalismo. Ou até mesmo em negócios – e empreender na sua própria área.
Seja qual for a escolha, contudo, uma coisa é certa: a graduação nos dias que correm é praticamente o que o antigo “colegial”, hoje ensino médio, foi há algumas décadas: o mínimo exigido para qualquer candidato a um trabalho. E profissionais de hoje e do futuro terão na sua rotina o lifelong learning.
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