Ninguém me escuta…
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Já teve essa sensação no trabalho? Talvez não seja nada pessoal – mas resultado de como você se coloca
A cena é clássica: você sugere uma solução para um problema na reunião, ninguém nem pisca e, um minuto depois, alguém diz exatamente a mesma coisa (muitas vezes com as mesmas palavras) e todo mundo enlouquece: “Isso mesmo!!!”, “Perfeito!” etc.
A raiva que isso provoca dificilmente pode ser escondida, devido ao rubor que sobe e afogueia seu rosto sem controle. Primeira coisa que passa na sua cabeça: “mas que sacanagem! Esse @#$%ˆ%$#@$%^ falou exatamente o que eu falei há um minuto e ninguém deu ouvidos a mim!”. Ou ainda “Pô, esse @#$%ˆ&ˆ%$#@ roubou minha ideia na caradura!”.
Claro que não dá para descartar um boicote ou uma sacanagem (digamos que até mesmo pessoas boas podem acabar sendo meio sacanas no voraz ambiente de trabalho e de competição). Agora, se isso se torna uma constante em diversos ambientes, em diversas empresas, em diversas situações e com pessoas distintas, não dá para acreditar numa teoria da conspiração planetária em 100% das ocasiões…
“Tá bom, sabichão, e como saio dessa?”, você deve estar se perguntando neste exato momento.
Pois bem: comece a prestar mais atenção em sua postura cotidiana no trabalho. Isso mesmo: se você é sempre aquela pessoa “morna”, que nem no cafezinho discutindo se gostou ou não de um filme tem coragem de se posicionar de modo claro, automaticamente você entra na categoria que passa despercebida em TODAS as situações.
Sabe quando alguém está ocupado e outra pessoa diz “posso comer o bombom que você guardou para depois” e, sem nem ouvir, responde com um “hum-hum”? Isso: você é a pessoa para quem dizem “hum-hum:”. Só cabe a você sair dessa categoria…
Outra coisa que está a seu alcance: depois de dar sua sugestão, não deixe que mudem de assunto. Simples: pergunte: “ficou clara minha sugestão?”, impedindo que o assunto mude e alguém diga exatamente o que você disse em 30 segundos. Isso força as pessoas a ou assumir que não deram ouvidos ou não gravaram. Ou a opinar sobre a sugestão.
Esse tipo de postura pode ajudar você a identificar, com um grau maior de certeza, se e quem está boicotando você. A ponto de conseguir constranger quem “rouba” suas ideias (ou as ignora).
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