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Talento é bom e ajuda (mas não é tudo…)

Jorge Tarquini
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Em um mundo cada dia mais complexo – e no qual só vai estar tudo bem quando estiver bem para todos –, os talentosos deverão desenvolver outras qualidades

Em um tempo não muito distante, o critério para a seleção para preencher uma vaga levava em consideração primeiramente (e, em muitos casos, única e exclusivamente) o “talento”. Ou seja: bastava a pessoa reunir tecnicamente os predicados e as condições técnicas para executar o trabalho para o qual estava sendo contratada.

Claro que a pessoa, em 99% das vezes, entrega o que dela é esperado, “resultados”. Tudo resolvido, então, certo? Não é bem assim…

Com as empresas cada vez mais sendo observadas de perto pelos consumidores, que alimentam e são alimentados pelo que se propaga nas redes, não basta apenas entregar um produto de qualidade, feito com talento: é preciso mais do que isso.

Qual o risco? Basta que as pessoas enxerguem que 100% do foco está somente nessa “entrega” de um produto ou serviço, dissociada de qualquer outro aspecto que nos cerca, para que renunciem a uma dose de “talento” em troca de uma postura mais plugada ao “entorno”. Ou seja: vão fugir para a concorrência que, além de produtos e serviços, entregam também um olhar 360o para o mundo.

Com as pessoas está sendo a mesma coisa. As mais talentosas certamente reúnem competências e garantem resultados pragmáticos. Porém, se não tiver habilidades humanas e que somem, por exemplo, para o desempenho ESG da empresa, ela certamente se coloca em posição de fragilidade – e que pode expor toda a corporação.

A notícia ruim para quem acha que basta adotar o discurso que vai ficar tudo bem é: não funciona… Qualquer esforço “postiço” é rapidamente desmascarado. E mais: amplamente exposto e divulgado.

Longe de querer diminuir o valor do talento, só venho aqui fazer esse lembrete. E, para quem tem talento de verdade, adicionar outras habilidades e novos olhares (tenho certeza) será um desafio prazeroso.

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Jorge Tarquini

Curador do #Trendings.

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