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Volte a estudar!

Jorge Tarquini
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Houve um tempo em que, depois da faculdade, o que faltasse de conhecimento o mercado e o trabalho supririam. Em um mundo no qual tudo muda o tempo todo, nada poderia ser mais falso  

Hoje, muito provavelmente sua filha, um sobrinho ou a “moçada da TI” da empresa em que você trabalha têm muito mais chance de saber de coisas mais vitais para a sobrevivência em um mundo em transformação 24 horas por dia 7 dias por semana. Afinal, basta ver quanto tempo demorou até você saber do TikTok ou do Clubhouse – e quanto tempo mais para entender como funcionam.

Claro que isso não prova nada – muito menos que sua experiência no que faz possa simplesmente ser desprezada ou ser substituída pelo conhecimento de eventos atuais. Mas há uma coisa que é preciso entender: nosso cérebro vai modificando a forma como faz conexões neurais ao longo do tempo (e nossa tendência é criar uma certa “zona de conforto” na maneira como pensamos e vemos o mundo, as coisas e as pessoas).

Os jovens, ao contrário, exatamente por não ter esse “treinamento”, estão mais abertos, atentos e permeáveis ao novo.  Mas se você acha que está em desvantagem, melhor repensar seus conceitos. Que tal ter o melhor dos dois (ou três, quatro ou cinco) mundos? Ou seja: a maturidade, a experiência, a visão de longo prazo E TAMBÉM a disponibilidade para o novo, o inusitado e as novas formas de pensar, conceber e interagir com o mundo em ebulição… Como?

A resposta é simples: VOLTE A ESTUDAR!

Passou do prazo de validade a velha máxima de que a faculdade daria a “formação técnica” e o que faltasse, principalmente de jogo de cintura e aplicabilidade dos conhecimentos “acadêmicos” e teóricos, a vida profissional se incumbiria. Estudar vai “reeducar” sua sinapse, vai desafiar o modo como vê e resolve questões diversas e, claro, o coloca naquela posição que anos de carreira (e de cargos) tiraram de você: a humildade de poder dizer “não sei” ou “não entendi” – e sem ter de saber todas as respostas o tempo todo.

Você pode tanto se reciclar nas áreas em que atua, se permitindo voltar a ter mais dúvidas do que certezas (o que pode garantir alguns anos a mais na sua jornada profissional), ou adicionar novas habilidades e variações ao seu repertório  profissional ou pessoal.

Depois de muitos anos e prêmios como jornalista, me tornar um estudante de roteiro (como algo de interesse pessoal, diga-se) me fez abrir um universo inteiro de novas possibilidades narrativas, de me tirar das cômodas soluções já conhecidas no meu dia a dia profissional (e que me fizeram não temer mais o desafio da tela em branco que assola quem escreve: passei a adorá-lo).

Claro que há questões de tempo, de ânimo, de custo blablablá… Isso se você quiser realmente se esconder por trás dessas desculpas esfarrapadas para adiar uma verdade inexorável e inescapável: quanto mais a gente entender o que nos falta, menos vamos tentar compensar com o que já temos. E voltar à escola pode ser o caminho mais suave.

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Jorge Tarquini

Curador do #Trendings.

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