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Conheça os principais indicadores de produtividade nas empresas 

Roberta De Lucca
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Especialista mapeia os 10 principais indicadores do segmento de marketing 

Existem vários indicadores de produtividade, mas a escolha de quais usar tem que fazer sentido para atender às necessidades da empresa. “Além disso, o indicador tem que resultar em uma ação”, explica Felipe Corrêa, professor de Business Agility e OKR e KPI nos cursos de extensão da ESPM e consultor de gerenciamento de projetos de inovação. Ou seja, a corporação adota indicadores de acordo com o que quer aferir e com base no resultado colhido implementa uma ação.  

O importante é ser assertivo na escolha e ter em mente que não dá para trabalhar com modelos consolidados, porque tudo depende do negócio e do que se quer acompanhar e observar. Portanto, a adoção dos indicadores é customizada. 

Também não há necessidade de trabalhar com centenas de indicadores se a empresa não está preparada e não tem estrutura. Corrêa, inclusive, comenta sobre uma consultoria que fez para uma empresa que tinha elencado centenas de indicadores e, na prática, não trabalhava nem com 10% deles. Moral da história: menos é mais. 

As categorias de indicadores

Existem indicadores estratégicos, operacionais e táticos. “Os estratégicos e operacionais estão ligados com a estratégia da empresa e isso difere conforme o tipo de negócio. Os táticos se referem ao que é feito no dia a dia de um projeto específico e aqui se avalia tudo, até o desempenho financeiro”, explica Corrêa. 

De maneira geral, a área que trabalha com isso é a de processos, desde que não seja muito técnica e sim propositiva. Em uma operação mais estratégica, cabe à gestão estratégica cuidar disso. “Mas às vezes alguém de fora, como uma consultoria, pode ter uma visão não viciada sobre os processos da empresa, trazendo nova visão”. 

Os principais indicadores de produtividade

Como dito anteriormente, existem centenas de indicadores e sua escolha varia conforme o tipo de negócio. No segmento de marketing, Corrêa destaca os principais. Confira: 

CAC (Custo de Aquisição por Cliente)

Mede o quanto a empresa gasta para adquirir um cliente novo, analisando a performance de uma campanha a partir da avaliação do quanto foi gasto e de qual foi a quantidade de novos consumidores conquistados 

LTV (Lifetime Value)

Avalia quanto tempo o cliente se relaciona com a marca, mantendo ou não assinaturas de plataformas de streaming e de áudio, produtos e serviços. Como estratégia para manter clientes, as empresas oferecem descontos e promoções exclusivas, por exemplo, ou partem para ações de reaproximação quando necessário. 

Churn Rate (Taxa de Cancelamento)

É fundamental para acompanhar a venda de produtos por assinatura e a permanência ou cancelamento pelo cliente. Quando ele desiste, é necessário entender o motivo e trabalhar para reverter. Dependendo do churn rate a empresa pode oferecer um novo produto para aquela parcela de clientes. Aqui a IA é aliada quando faz um trabalho preditivo e analisa o que está acontecendo e fornece dados para a tomada de decisão.  

ROI (Retorno Sobre Investimento)

Este indicador afere o quanto a corporação investe em projetos e ações e o quanto tem de retorno financeiro. Por investimento entenda-se tudo o que é gasto, como campanhas, treinamento de pessoal e novas estratégias, entre outros. 

Burn Rate (Taxa de Queima de Caixa)

Afere o quanto a empresa gasta para se manter em atividade. É um indicador bom para startups, porque elas conseguem mensurar o quanto estão consumindo do dinheiro dos investidores para tocar e estabilizar seu negócio. 

Margem Financeira

Mais que visar o faturamento, a empresa tem que pensar na margem de lucro. Analisar quanto investe e quanto lucra para ver se o desempenho da corporação faz sentido. 

Market Share (Fatia de Mercado)

O indicador analisa a porção de mercado que uma empresa tem frente a seus concorrentes diretos e o comportamento deles no mercado. 

Share of mind

Diz respeito à retenção da marca na mente do consumidor. Uma empresa pode fazer uma pesquisa na rua e perguntar para as pessoas: “Quando você ouve a palavra ‘refrigerante’, o que vem à sua mente?”. As marcas apontadas nas respostas fornecem subsídios para a corporação saber se ela está ou não na mente dos consumidores e com base neles parte-se para ações corretivas que coloquem a marca “na boca do povo”. 

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Roberta De Lucca

Jornalista colaboradora do Trendings.

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