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Os eSports vencem a pandemia

Jorge Tarquini
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Com mais gente em casa desde março, quando foi decretada a pandemia no Brasil, cada vez mais gente está jogando (e assistindo) aos campeonatos – e recordes foram sendo batidos

336 mil pessoas. Esse foi o novo recorde de brasileiros assistindo ao vivo a uma mesma partida de LoL (ou melhor, League of Legends) no último campeonato brasileiro da categoria. E o fenômeno não é apenas nacional: a final do Mundial de LoL alcançou o posto de “evento de eSports mais assistido da história”: foram 44 milhões de espectadores simultâneos – com transmissão em 20 plataforma, a competição somou a assombrosa marca de 137 milhões de  horas assistidas!!! E a lista de eventos com audiências vultosas segue pelo mundo afora…

Sem a pandemia, talvez esses números demorassem um ou dois anos para serem atingidos. Mas, como sabemos, não foi o caso. A falta de esportes coletivos (lembremos que todos os campeonatos e competições, incluindo a Olimpíada de Tóquio, foram suspensos), somada à quarentena, empurrou todo mundo para a frente das telas – e jogar virou uma bela opção.

Claro que eventos presenciais, mesmo de eSports, deixaram de acontecer. Mas não é hora de lamentar: segundo o estudo Global Esports Market Report, produzido pela Newzoo, o mercado de esportes eletrônicos vai crescer 15,7% sobre 2019 e ultrapassar a marca de US$ 1,1 bilhão – com audiência total de 495 milhões de pessoas e o Brasil na terceira posição, atrás apenas de Estados Unidos e China. Dessa dinheirama toda, US$ 822,4 milhões serão receita proveniente de direitos de transmissão e patrocínios.

O Brasil ainda se destaca nesse cenário, justamente com o sudeste asiático e a Índia, como mercado emergente do consumo mobile – com mais de 75 milhões de jogadores que pagam por jogos, assinaturas e produtos tão diversos quanto assessórios de jogo ou até mesmo prosaicas camisetas.

Só por curiosidade: um jogador de LoL, via patrocínio ou filiação a um clube (os de futebol, como Flamengo e Corinthians, são dois expoentes) pode receber salários que ultrapassam a marca dos R$ 20 mil.

Para fazer o download da versão gratuita (e reduzida) da pesquisa, clique aqui.

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Jorge Tarquini

Curador do #Trendings.

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