Você já teve dúvidas sobre o seu trabalho ou empresa em que atua e considerou mudar de emprego? Quer saber quando e como fazer isso? Para responder essas e outras perguntas, a equipe do Trendings conversou com Adriana Gomes, coordenadora da área de Carreira e Mercado da ESPM. Confira:
Os principais motivos que levam uma pessoa a mudar de emprego incluem o desinteresse pelas atividades desempenhadas no cotidiano, falta de perspectivas de crescimento, baixa motivação e problemas de relacionamento com o gestor — que acabam se manifestando por meio de mudanças de comportamento. “Quando a pessoa não está satisfeita no trabalho por algum motivo, ela começa a demonstrar por meio de atitudes que envolvem desmotivação, faltas e queda de qualidade das entregas”, explica.
Segundo Adriana, essa insatisfação também pode ser manifestada por meio de doenças. “Quando a pessoa não está satisfeita no ambiente de trabalho, ela pode desenvolver doenças. O corpo vai dando sinais. Ela pode apresentar desde dor de cabeça, passando por problemas gastrointestinais, insônia, burnout e ansiedade”, afirma. “[Por isso], mais empresas, hoje, estão atentas a essa questão da saúde no ambiente de trabalho”, completa.
A resposta para essa pergunta depende de quais são os planos de carreira da pessoa que está fazendo esse questionamento. “Acho que não dá para a gente fazer uma análise genérica. O ponto de desequilíbrio da equação é o quanto você está aprendendo dentro do seu projeto de carreira. O quanto você está se desenvolvendo e crescendo dentro do que você planejou”, diz.
“Não vejo problema nenhum em estar em uma mesma empresa por muitos anos, se você tem desafios constantes, se você se sente feliz na relação de trabalho com os colegas, se sente progredindo. Aliás, a estabilidade está sendo um produto cada vez mais raro, principalmente entre os jovens”, comenta. “Mas também não vejo problema nenhum em mudar, desde que você perceba que não está se desenvolvendo, aprendendo ou com perspectiva de crescimento.”
De acordo com Adriana, mudanças profissionais, sejam elas de emprego ou de carreira, envolvem questões que podem variar de pessoa para pessoa. “Não existe uma receita ou uma dica única que funcione para todo mundo. Eu acho que as pessoas têm tempos diferentes, motivações diferentes, expectativas diferentes. É sempre uma questão muito individual, essa avaliação de mudança.”
Para quem pensa em mudar de emprego, a especialista recomenda fazer um balanço dos aspectos que não estão mais satisfatórios. “O que não está indo bem? A pessoa tem que ser muito honesta nesse sentido para que ela não repita o mesmo erro em uma próxima relação de trabalho”, explica.
Já para quem está considerando mudar de carreira, a dica é buscar informações sobre a nova profissão, experimentar essa atividade na prática e prospectar o mercado. “É preciso entender esse novo mercado, quais são as exigências, quais são as qualificações, é importante conversar com pessoas que atuem nessa nova área”, sugere. “Ela precisa identificar o que mercado está buscando de profissionais para essa área que ela deseja atuar”, acrescenta.
A palavra-chave para quem ainda tem dúvidas sobre qual decisão tomar é autoconhecimento. “O autoconhecimento é um pilar importante nessa equação toda. Se conhecer para poder fazer escolhas que sejam mais adequadas para aquele momento da sua vida. Não quer dizer que a pessoa vai ter que ser assim sempre. A gente muda, o mercado muda. Então, é um processo contínuo de autoavaliação e de avaliação do mercado.”
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